Prefeitura promove ações de luta
contra a hanseníase durante o mês; orientações e palestras acontecem em
diversas unidades
O
mês de janeiro é marcado também pela campanha de conscientização sobre a
hanseníase. Pensando nisso, a Prefeitura de Resende, através do Programa de
Tratamento da Hanseníase (SAI - Serviço de Atenção Integral em Pneumologia e
Dermatologia Sanitária), da Secretaria Municipal de Saúde, preparou ações
educativas para a população se informar sobre a doença. O Ministério da Saúde
reconheceu o mês de janeiro e definiu a cor roxa para a campanha de combate,
iniciada no ano de 2016.
Em
Resende, estão previstas orientações, atendimentos e palestras em alguns locais
do município buscando o diagnóstico precoce e a conscientização das
pessoas. No dia 14, terça-feira,
acontecerá uma palestra com profissionais do Programa de Tratamento da Hanseníase
(SAI) sobre a campanha Janeiro Roxo, às 9h, no Centro Pop (Centro de Referência
Especializado para a População em situação de rua), localizado na Rua do
Rosário, bairro Lavapés.
No
dia 22 de janeiro, os profissionais do Programa de Tratamento da Hanseníase de
Resende estarão no PSF Primavera, orientando os pacientes que estiverem na
unidade e atendendo as pessoas que apresentarem manchas no corpo, de 8h às 12h.
No dia 28, o programa também fará palestra com os usuários do CRAS Lavapés, a
partir das 14h e no dia 29, será a vez dos usuários do CAPS AD participarem da
palestra com a assistente social do programa de Hanseníase, às 9h.
A
coordenadora do Programa de Tratamento da Hanseníase (SAI), Aliny dos Passos
Reis, indica os serviços que a administração municipal oferece à população.
-
O programa oferece a investigação e tratamento da doença, acompanhamento dos
pacientes, avaliação dos contatos intradomiciliares, administração de
medicamentos, realização de exames especializados, acompanhamento dos pacientes
na Atenção Terciária, quando necessário e atendimento com equipe
multidisciplinar – disse Aliny dos Passos Reis.
Saiba mais sobre a Hanseníase
A
hanseníase é uma doença infecciosa e atinge mais de 30 mil pessoas ao ano no
Brasil e pode deixar sequelas graves no organismo, quando não há o diagnóstico
precoce. A doença é transmitida pelas vias aéreas, ou seja, através da tosse ou
espirro.
Segundo
a coordenadora do SAI, Aliny dos Passos Reis “pode-se suspeitar da doença
quando a pessoa apresenta manchas no corpo de coloração vermelha, amarela,
marrom ou branca; ou nódulos com alteração de sensibilidade. Os pacientes devem
procurar a unidade de saúde mais próxima ou o programa de hanseníase para
avaliação”.
Entre
os outros sintomas estão: diminuição da força muscular da face, mãos e pés;
febre, edemas e dor nas juntas; ressecamento dos olhos. O tratamento da doença
é feito com medicamentos que podem durar de seis meses a um ano.