Secretaria
Municipal de Saúde realizou roda de conversa visando o combate ao Aedes
Aegypti, também transmissor do zika vírus e chikungunya
Com
o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre a importância da prevenção de
doenças como dengue, zika vírus e chikungunya, a Prefeitura de Volta Redonda
está intensificando as ações de combate à proliferação do Aedes Aegypti. Nesta
quinta-feira, dia 21, uma equipe composta por cinquenta profissionais de saúde
participou de uma ação de enfrentamento ao mosquito. A capacitação foi
realizada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da Vigilância
Ambiental.
“É
nosso dever sermos vigilantes. A administração municipal está realizando as
ações de prevenção, mas os moradores e donos de imóveis precisam nos ajudar e
complementar nosso trabalho. É importante que cada pessoa vistorie sua
casa”,
alertou o prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva.
Durante
todo o dia a equipe de agentes administrativos participou da roda de conversa
na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Mercês Maria Portela, no bairro
249, com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad.
O intuito é torná-los multiplicadores das
ações de combate ao Aedes.
“Precisamos
do apoio da população, mas também devemos fazer o nosso dever de casa. É
importantíssimo que as unidades de saúde e os locais de convivência da
população estejam livres do Aedes. Nosso objetivo é que esses agentes façam
essa vistoria nos seus locais de trabalho e também nas suas residências.
Precisamos demonstrar que estamos engajados no combate e impedir que o mosquito
nasça”, disse a coordenadora.
Janaina
lembrou que, de acordo com levantamentos realizados pela Vigilância Ambiental,
os criadouros predominantes em toda a cidade foram os móveis (pratos de
plantas, bebedouros de animais e outros objetos que podem ser movidos) com
30,2%. Já os depósitos fixos (calhas, piscinas, ralos, entre outros) entram em
segundo lugar, com 22%.
Rosana
dos Reis Silva, que trabalha na unidade de saúde do bairro Retiro, participou
do encontro. “Foi muito importante estar aqui. Aprendi coisas que não
sabia. Na
minha casa, por exemplo, tenho vasos de plantas e eu apenas tirava a água
deles. Não sabia que era necessário lavar a vasilha. Além disso, tomei
consciência que preciso fazer isso também no meu local de trabalho”,
disse Rosana.
Quem
concorda com ela é a auxiliar administrativa da UBSF do bairro Vila Americana,
Jéssica de Souza Bento. “Muitas vezes os moradores vão à unidade
para tirar sobre o mosquito e o combate e, às vezes, não sabemos responder uma
pergunta ou outra. Essa capacitação deixou a gente habilitada para dar essas
informações”, disse a funcionária.
O
secretário municipal de Saúde, Alfredo Peixoto, afirmou que a participação da
comunidade é crucial para o êxito no trabalho de combate ao mosquito
transmissor da dengue, zika e chikungunya. “Começamos o trabalho de
combate ao Aedes
Aegypti desde o inverno para que a população tenha um verão tranquilo. Nossos
agentes passam orientações e ajudam os moradores a vistoriar os imóveis e
identificar os possíveis focos. Contudo, como o ciclo de vida do mosquito se
completa em um intervalo de 7 a 10 dias, a vistoria deve ser semanal”,
explicou.