Imunização começa a ser ampliada na
próxima segunda-feira, dia 07, e será realizada em duas etapas para dois
públicos-alvo distintos
A
partir da próxima segunda-feira, dia 07, Volta Redonda começa a intensificar a
vacinação contra o sarampo. Doses da vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e
rubéola) estarão disponíveis em todas as 46 unidades de saúde da Atenção
Básica, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. A intensificação da aplicação
da vacina, com o objetivo de interromper a circulação do vírus pelo país, será
realizada em duas etapas para dois públicos-alvo distintos.
A
primeira fase da intensificação, entre os dias 07 e 25 de outubro, com Dia D no
próximo dia 19 (sábado), é voltada para crianças de seis meses a menores de
cinco anos. E a segunda etapa vai de 18 a 30 de novembro, sendo o Dia D em 30
de novembro (sábado). Desta vez, a vacina estará disponível para o adulto
jovem, na faixa etária de 20 a 29 anos.
O
prefeito do município, Samuca Silva, afirma que Volta Redonda vai fazer sua
parte. “Não vamos medir esforços para garantir a ampliação da cobertura
vacinal contra o sarampo. O crescimento do número de casos da doença só pode
ser evitado com a vacinação em massa. Com campanhas de conscientização, nesta
primeira etapa, vamos sensibilizar os pais a levarem seus filhos para
vacinar”,
falou o prefeito.
A
vacina contra o sarampo está disponível durante todo o ano nas unidades da
Atenção Básica em Volta Redonda e deve ser ministrada aos 12 meses com reforço
aos 15 meses. Entre os adultos, são indicadas duas doses até os 49 anos. Acima
dos 49 anos, o estado vacinal do paciente e o cenário de incidência da doença
no caso de viagem para área endêmica devem ser avaliados.
O
secretário municipal de Saúde, Alfredo Peixoto, informou que a campanha de
vacinação é uma estratégia importante para ampliar a imunização, frente à
reintrodução do sarampo na região. “Volta Redonda não registrou casos da
doença. Em 2019, quatro casos suspeitos foram notificados, mas descartados após
exame laboratorial”, contou.
A
coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Milene Paula de Souza, afirma que,
para interromper a circulação do vírus, a população alvo deve procurar a
unidade de saúde mais próxima de casa. “Para garantir a vacinação, é
necessário que
os pais apresentem o cartão vacinal e o cartão SUS da criança”,
alertou.