Aulas
são ministradas em um espaço totalmente equipado para o estudo experimental
Mais uma escola da rede
municipal de Barra Mansa conta com laboratório de ciências. Há um mês, os
alunos do 6º ao 9º ano da Escola Municipal Bartolomeu Anacleto aprendem
ciências, de forma prática e divertida, em um espaço totalmente equipado com
lupa, vidrarias, microscópio, reagentes, destiladores e estufas. A unidade de
ensino, localizada na Vila dos Remédios, no distrito de Floriano, foi a quarta
escola a receber a iniciativa. O local leva o nome de Johanna Döbereiner, a
sétima cientista brasileira mais citada pela comunidade científica mundial e a
primeira entre as mulheres, segundo levantamento da Folha de S. Paulo.
O Prefeito Rodrigo Drable
elogiou a estrutura do laboratório e destacou o desempenho da escola nos
últimos anos. “A gente conseguiu entregar quatro laboratórios e ao todo são
oito que vamos disponibilizar até o final do ano. São equipamentos de altíssimo
nível, com microscópio eletrônico, televisão e esqueletos. Os professores
ficaram empolgados com a qualidade do material que conseguimos adquirir. Vale
dizer que a Escola Bartolomeu Anacleto por muitos anos tem os melhores números
de índice de educação básica do município. É muito bacana, eles merecem. A Vila
dos Remédios ainda será contemplada com uma academia da terceira idade e nesta
semana começaremos a realizar melhorias nas ruas do bairro”, ressaltou Rodrigo.
O articulador de ciências da
Secretaria Municipal de Educação, Lucas Peres Guimarães, avaliou o local como
fundamental para os alunos. “É uma experiência única para professores da escola
pública. Barra Mansa sai na frente por proporcionar recursos ao professor de
ciências da rede, que muitas escolas particulares não oferecem um terço. O
laboratório de ciências na escola pública com certeza é um ótimo investimento
na formação da cidadania ativa dos alunos e a inserção desses na ciência”,
salientou Lucas.
A professora de ciências,
Kátia Aparecida, frisou a emoção ao conhecer o local. “É o sonho de qualquer
professor de ciências. Eu não imaginava que seria tanta coisa assim. Quero
utilizá-lo da melhor forma possível para passar as experiências para os
alunos”, afirmou Kátia.
O aluno do 8º ano da Escola
Bartolomeu Anacleto, Lian Victor Beltrane, comentou a recepção dos estudantes
com a área. “O laboratório faz com que a gente ganhe mais opções, podemos
aprender de forma mais específica. Recebemos mais acessibilidade. Nos livros só
podemos ver imagens, com o laboratório fica muito mais divertido e
interessante”, finalizou Lian.