Intenção é realizar nos meses de
setembro e outubro simulações de cheias de rios e deslizamento de encostas;
procedimento envolve diretamente o esforço de 13 Associações de Moradores onde
as sirenes de alerta estão em funcionamento
O
coordenador da Defesa Civil de Barra Mansa, Sérgio Mendes, o Serginho Bombeiro,
se reuniu na manhã desta quarta-feira, 04, com presidentes de Associação de
Moradores das localidades do município onde estão instaladas as sirenes de
alerta para chuvas e desastres ambientais. O encontro teve a finalidade de
traçar medidas para a implementação do Plano de Evacuação de Emergência visando
estabelecer um trabalho em conjunto com as comunidades da Vila Natal, Apóstolo
Paulo, Vista Alegre, Vila Nova, Nova Esperança, Vila Coringa, São Luiz, Santa Clara,
Boa Sorte, Piteiras, Metalúrgico, Nove de Abril, Cotiara e Boa Vista I, II e
III visando traçar pontos de apoio e de concentração, além da rota de fuga.
A
intenção da Defesa Civil é realizar nos meses de setembro e outubro simulações
das cheias dos rios, testando a funcionalidade das sirenes de alerta e o tempo para
a retirada das pessoas das áreas de risco. “O Governo do Estado contratou há três meses uma empresa especializada na manutenção
das sirenes. Elas passaram por inspeção e o sistema operacional foi atualizado
permitindo que o alerta seja acionado pelo celular da Defesa Civil. Agora,
vamos entrar na fase de testes dos equipamentos e efetivamente, da elaboração por
bairros das rotas de fuga e pontos de concentração e de apoio”, detalhou
Serginho Bombeiro.
Serginho explicou
sobre o funcionamento das sirenes. “O
sistema emite apenas um sinal sonoro alertando sobre a possibilidade de chuvas fortes,
a partir de 20 milímetros. Diante da situação, o morador deve deixar sua casa e
se encaminhar até o ponto de concentração e de apoio a fim de buscar a rota de
fuga, quando necessário. O Instituto Estadual do Ambiente, através de
monitoramente via satélite, emite informações atualizadas sobre o nível do Rio
Barra Mansa. Porém, nossa grande preocupação está relacionada aos deslizamentos
de encostas, pois o alerta só é acionado a partir do acúmulo de chuvas. É uma
situação de prevenção mais complexa”.
NOVA ESPERANÇA –
A
ausência de uma rota de fuga no bairro Nova Esperança foi uma das preocupações
expressadas pela presidente da Associação de Moradores da localidade Rayane
Braga. “As cheias do Rio Barra Mansa são recorrentes e acontecem muito
rapidamente. O nível do rio está baixo e em questão de 30 a 40 minutos
transborda. Diferente de outros bairros, a localidade não tem rota de fuga,
pois o acesso ao bairro é afetado pela enchente”, pontuou.
O coordenador da Defesa Civil ressaltou a importância de buscar
soluções conjuntas para essa situação específica do Nova Esperança. Algumas
possibilidades foram cogitadas, mas dependem de acertos, visto que a possível
rota passaria por uma área pertencente a uma empresa privada.