A noite de terça-feira (30/04) foi marcada pela palestra “Tecnologias de manufatura aditiva” que aconteceu na Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Volta Redonda (AEVR). Profissionais e estudantes das áreas de engenharia e arquitetura puderam descobrir o mundo da tecnologia 3D, além de esclarecer dúvidas e conhecer como funciona o processo de produção de produtos.

Para a presidente da AEVR, Laura Jane Lopes Barbosa, um dos objetivos da associação é oferecer conhecimento e apresentar novas áreas de atuação relacionadas a engenharia e a arquitetura.  

– Precisamos estar atentos as novidades do mercado. Nossa entidade tem o compromisso de atualizar os profissionais das áreas de engenharia e arquitetura. Com o evento de hoje, conseguimos deixar a tecnologia 3D mais próxima da realidade dos profissionais. Não adianta ter a tecnologia ao nosso lado se não sabemos como usar para dar agilidade aos nossos trabalhos e projetos – falou Laura.

As impressoras 3D, como são conhecidas, fazem parte da técnica de manufatura aditiva, uma novidade que permite fabricar quaisquer objetos utilizando uma combinação de softwares e hardwares para a criação de objeto físico a partir de um desenho feito no computador, por meio da adição de camadas.

– No Brasil ainda estamos engatinhando no que se refere aos processos de manufatura aditiva. O importante de poder falar sobre essa técnica para profissionais e estudantes das áreas de engenharia e arquitetura é desmistificar as informações falsas que são espalhadas sobre essa tecnologia. Também é uma oportunidade de mostrar que o 3D não é complicado de ser usado e que qualquer pessoa, desde que tenha o treinamento adequado, passa a ter a possibilidade de multiplicar o poder de fabricação de produtos – explicou Davis Reis, diretor da NEO 3D fabricação digital e E-learning.

O poder que a tecnologia tem de agregar todos os sentidos humanos e melhorar a segurança nas empresas, foi o que chamou a atenção da engenheira ambiental, Marina Jardim, que participou do evento.  

– É muito importante eventos como esse que trazem para a nossa região coisas de fora. O interior também precisa estar atualizado com as novas tecnologias. Esse é um sistema que pode melhorar a segurança nas empresas e permitir que aconteçam menos acidentes nas indústrias. Só vem para agregar – relatou Marina Jardim.