São esperados milhares de fieis do
município e cidades vizinhas
Devotos
de São Sebastião em Barra Mansa e de cidades do Sul Fluminense acompanham neste
domingo (20) a missa solene em homenagem ao santo, seguida de procissão. A
missa está marcada para as 15 horas, na matriz que leva o nome do Padroeiro da
cidade, no Centro. A procissão está prevista para às 17 horas. O cortejo sai da
Matriz de São Sebastião, segue pela Avenida Joaquim Leite, Rua Alberto Mutel,
Avenida Dario Aragão, Ruas Orozimbo Ribeiro, José Marcelino de Camargo e Luis
Ponce, Avenidas Domingos Mariano e Joaquim Leite com chegada na Matriz de São
Sebastião. O trajeto será acompanhado por agentes da Guarda Municipal que farão
balizamento do trânsito. Uma ambulância da Secretaria de Saúde também segue o
trajeto para atendimento aos fieis, caso necessário.
Durante
a semana a imagem de São Sebastião percorreu diversas paróquias do município, trazendo
à tona a lembrança de quem foi guerreiro na fé, coragem e determinação. As
atividades festivas foram iniciadas no dia 11 e seguem até domingo, na Rua Monsenhor Costa, ao lado da Igreja Matriz. A
festa tem como tema ‘180 anos com São Sebastião e tem apoio da Prefeitura de
Barra Mansa, através da Fundação Cultura.
Para o presidente da Fundação Cultura Barra
Mansa, Marcelo Bravo, o barra-mansense espera todos os anos por esse
acontecimento. “Entendemos essa celebração como uma legítima manifestação da
cultura popular barra-mansense. A cidade espera tanto pela programação
religiosa quanto pela programação artística e a gastronomia local, muitas vezes
interpretada como algo muito popular, mas é justamente essa gastronomia que
possui o verdadeiro valor e reconhecimento da identidade de Barra Mansa. A
tradicional pizza frita vendida na barraca da igreja nessa festa, é um exemplo
disso”, afirmou.
QUEM FOI SÃO SEBASTIÃO – Soldado romano martirizado por professar e não renegar a fé
em Cristo Jesus. Sua história é conhecida somente pelas atas romanas de sua
condenação e martírio, expostas ao público nas cidades com o fim de
desestimular a adesão ao cristianismo.
São Sebastião nasceu na cidade de Narbona, na
França, em 256 d.C. Seu nome de origem grega, Sebastós, significa
divino, venerável. Ainda pequeno, sua família mudou-se para Milão, na Itália,
onde ele cresceu e estudou. Sebastião optou por seguir a carreira militar de
seu pai.
No exército romano, chegou a ser Capitão da 1ª da
guarda pretoriana. Esse cargo só era ocupado por pessoas ilustres, dignas e
corretas. Sebastião era muito dedicado à carreira, tendo o reconhecimento dos
amigos e até mesmo do imperador romano, Maximiano. Na época, o império romano
era governado por Diocleciano, no oriente, e por Maximiano, no ocidente.
Maximiano não sabia que Sebastião era cristão. Não sabia também que
Sebastião, sem deixar de cumprir seus deveres militares, não participava
dos martírios nem das manifestações de idolatria dos romanos.
Por isso, São Sebastião é conhecido por ter servido
a dois exércitos: o de Roma e o de Cristo. Sempre que conseguia uma
oportunidade, visitava os cristãos presos, levava uma ajuda aos que estavam
doentes e aos que precisavam.
Ao tomar conhecimento de cristãos infiltrados no
exército romano, Maximiano realizou uma caça a esses cristãos, expulsando-os do
exército. Só os filhos de soldados ficaram obrigados a servirem o exército. E
este era o caso do Capitão Sebastião. Para os outros jovens a escolha era livre.
Denunciado por um soldado, o imperador se sentiu traído e mandou que Sebastião
renunciasse à sua fé em Jesus Cristo. Sebastião se negou a fazer esta renúncia.
Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto para servir de exemplo e
desestímulo a outros. Maximiano, porém, ordenou que Sebastião tivesse uma morte
cruel diante de todos. Assim, os arqueiros receberam ordens para matarem-no a
flechadas. Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste no estádio de
Palatino e lançaram suas flechas sobre ele. Ferido, deixaram que ele sangrasse
até morrer.