Tarifa
Comercial Zero começará a funcionar em maio interligando quatro centros
comerciais da cidade
Volta
Redonda é a primeira cidade do país e da América Latina que realizou uma compra
pública de ônibus elétrico. E a primeira do estado do Rio de Janeiro que tem
coletivo elétrico. As informações foram passadas pelo prefeito Samuca Silva,
que visitou na manhã desta sexta-feira, dia 4, a montadora BYD, em Campinas, no
interior de São Paulo.
Samuca
foi acompanhado pelos secretários municipais Joselito Magalhães
(Desenvolvimento Econômico e Turismo) e Wellington Silva (Trânsito e Mobilidade
Urbana). O veículo, que tem zero de poluente, será utilizando para o Tarifa
Comercial Zero.
O
projeto prevê a interligação dos quatro principais pontos comerciais da cidade
– Avenida Amaral Peixoto, Aterrado, Retiro e Vila Santa Cecília – num
transporte gratuito para a população.
“É
um sistema moderno que engloba todas as teorias sobre a mobilidade urbana do
mundo. Estamos realizando a inclusão social, com o transporte gratuito; a
mobilidade urbana, retirando carros das ruas e incentivando o transporte
coletivo de massa; o meio ambiente, com a emissão zero de poluente; além de
fomentar a economia da cidade, com o maior número de pessoas nos centros
comerciais”, explicou Samuca Silva.
A
previsão é que o projeto já esteja funcionando – com três veículos – ainda
neste mês de maio. “Estamos criando um dos maiores centros comerciais a
céu aberto do
país. O município espera que a Tarifa Comercial Zero passe de cada a 20
minutos. Vamos estimular que mais pessoas possam ter acesso aos centros
comerciais”, destacou o chefe do Executivo.
Para
Wellington, Volta Redonda tem potencial de se tornar referencial em transporte
público e desenvolvimento. “Quantas pessoas deixam ir aos centros
comerciais porque não tem um ônibus que atenda as suas necessidades. É um
projeto ideal para a mobilidade urbana”, disse.
O
secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo frisou que o ‘Tarifa
Comercial Zero’ é um projeto que prioriza os centros comerciais. “O
nosso negócio é que o público chegue a essas áreas. Do jeito que está o nosso
trânsito hoje, cada vez mais vamos ter mais dificuldades de fazer isso, porque
o número de veículos nas ruas vem aumentando muito”, disse.