Evento é destinado aos professores, auxiliares de recreação, agentes de apoio, orientadores educacionais e pedagógicos



A Secretaria de Educação de Barra Mansa, em parceria com o CEMAE (Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado), realiza nos dias 15, 22 e 29 de maio a II Jornada Pedagógica da Inclusão, com o tema “(Vi)Vendo a Inclusão – Um olhar especial porque ninguém é igual” no horário entre 8 e 17h. No dia 15, será realizado na Creche Menino Jesus, no bairro Estamparia para os professores da Educação Infantil. Na semana seguinte, dia 22, será a vez dos profissionais dos Anos Iniciais. A capacitação será no Campus Barra Mansa do UBM – Centro Universitário de Barra Mansa. Para terminar, os professores dos Anos Finais participam no Colégio Municipal Vereador Paulo Basílio de Oliveira. O evento também é destinado para auxiliares de recreação, agentes de apoio, orientadores educacionais e pedagógicos.

Barra Mansa conta com o atendimento educacional especializado através do CEMAE.  São desenvolvidas diversas atividades para diferentes necessidades educativas especiais, como deficiências (intelectual, auditiva, visual, física, múltipla, surdocegueira), transtorno do espectro autista e altas habilidades/superdotação), através de uma equipe multidisciplinar formada por professores especializados, terapeuta ocupacional, psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, assistente social, instrutor e intérprete de Libras e de transcritor de Braille. Além disso, alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem também são assistidos, o que torna o trabalho referência na região, já que é feito através de recursos próprios do município.

A coordenadora municipal de Educação Especial, Sônia Coutinho, destacou a importância da capacitação dos professores, através da Jornada Pedagógica. “Nós temos cerca de 200 profissionais atuando diariamente com esses alunos. É importante destacar que nossos professores são capacitados e comprometidos com a Educação Especial. A Jornada Pedagógica da Inclusão se faz  necessária para que se estabeleça um  diálogo entre os profissionais que trabalham com os alunos, buscando sempre a inclusão, de forma que se valorize  o potencial de cada estudante e se busque o desenvolvimento enquanto cidadão”, completou.

Segundo a coordenadora, são atendidos mais de 800 alunos através das Salas de Atividades Educacionais (SAEC) e de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Oficina Profissionalizante Professora Didi Coutinho, Centro Educacional Vereador Carlos Campbel para alunos cegos e de baixa visão, NEAFE (Educação Física Adaptada) e Colégio Municipal Prefeito Marcello Drable (atendimento especializado para surdos). “Hoje estamos com salas de recursos multifuncionais e SAECs em 53 escolas, porém acompanhamos a inclusão em todas as escolas da Rede Municipal de Ensino. Nossa meta é que até o final desses quatro anos de governo, todas as escolas tenham uma sala de Atendimento Educacional Especializado”.

Ela ressaltou ainda que os autistas também são acompanhados, na área da saúde, pelo  CAPSi (Centro de Atenção Psicossocial infanto-juvenil) e  pelo CEMAE, no Atendimento Educacional Especializado. Além disso, dependendo do grau e o tipo de deficiência do estudante, alguns são acompanhados por agentes de apoio. “Através de um protocolo técnico e, considerado orientações legais, é feito um diagnóstico do aluno para que, caso seja constatada a necessidade, ele tenha o suporte do agente de apoio”.

Sônia explica que, de acordo com a Lei nº 13.146/2015, que regulamenta o agente de apoio, o profissional de apoio escolar exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com deficiência, não substituindo o professor. “Nós prezamos muito pela construção da autonomia do aluno para que ele não fique dependente do agente do apoio. Ele não vai substituir o professor, mas fazer a mediação entre a criança e o meio escolar", finalizou.