A Educafro Organização do Movimento Negro, liderada pelo Frei David organizou uma delegação de Jovens Negros para uma série de agendas junto a órgãos públicos para promover a inclusão da população negra (em especial) e pobre nas universidades e no mercado de trabalho. Entre as atividades foi à participação do debate realizado neste mês de fevereiro promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal- debate do relatório da CPI da previdência presidida inicialmente pelo deputado Luiz Couto e em seguida pela deputada Benedita da Silva.
Para a reunião foram convidados os presidentes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho - ANAMATRA, da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil - ANFIP, do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional - SINPROFAZ; os diretores da EDUCAFRO, do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central - SINAL, Assuntos Parlamentares do IBDP, Aposentados e Pensionistas da Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital - FENAFISCO; além de juízes, advogados e assessores.

Nesta série de compromissos promovida pela entidade um destaque para participação de três universitários da Universidade Federal Fluminense: Fernanda Macedo, Paulo Bento, e Thiago Braziel, estudantes de Direito, de Administração e de Administração Pública respectivamente.

Paulo Victor Bento Honório, 23, ex- presidente do Conselho Municipal de Juventude de Volta Redonda e servidor público no município esteve presente onde pontuou as necessidades da continuidade do beneficio da prestação continuada “Os números de pessoas beneficiadas são 86% homens negros e 88% das beneficiadas são mulheres negas e estes dados precisam ser levados em consideração antes de qualquer alteração na previdência” explica Paulo.

Para elaboração do relatório da CPI da previdência foram seis meses de trabalho para apurar as contas da Previdência Social, entre oitivas, análise de documentos oficiais, pesquisas e leituras de trabalhos técnicos.

Fernanda Macedo,22, Presidente do Centro Acadêmico Don Waldir e  Fundadora do Coletivo Negruff  explica a respeito de sua participação “ Essa série de atividades em Brasília elas foram muito mais que pequenas ações isoladas, elas tiveram o papel de unificar dados, pontuar as problemáticas que o negro ainda sofre em nosso estado e pais e claro ocupar os devidos espaços para transformação em ações propositivas e de melhorias”.

Thiago Braziel,22, do curso de Administração Pública complementa sobre a experiência e os objetivos da participação da entidade “ Nossa participação veio em um momento ímpar para nosso país, permitir mais perdas de direitos é sinalizar mais um retrocesso para o trabalhar e especificamente o trabalhar negro. Sou até muito grato pela oportunidade que a organização Educafro me proporcionou. Foi uma experiência inclível”.

A demais agendas elaborada pela Organização do Movimento Negro em Brasília ocorreu no Tribunal Superior Eleitoral, MPT - Ministério Público do Trabalho, MEC - Ministério da Educação, Ministério Público Federal, Casa Civil e Supremo Tribunal Federal.