Central
Geral de Compras unificou aquisições da prefeitura, gerando maior
economia
Com uma nova forma de
compras,
a Prefeitura de Volta Redonda vai economizar cerca de R$ 5 milhões. É que com a
criação da Central Geral de Compras, o governo municipal centralizou todas as
aquisições necessárias, gerando assim mais economia. Em apenas uma das
licitações, por exemplo, o poder público deixou de gastar mais de R$ 2 milhões.
É o caso da compra de material de limpeza, que tinha valor estimado em R$
5.170.121,39. A compra, que está em processo de conclusão, deverá ser fechada
em cerca de R$ 2,6 milhões.
Para o prefeito Samuca
Silva,
a criação da Central Geral de Compras – uma das suas promessas de campanha –
vai de encontro com a gestão pública eficiente. “Não havia sentido criar
várias
licitações com o mesmo objetivo. Por isso, resolvemos unir todas as compras em
um só local e isso já começou a gerar frutos positivos para Volta Redonda.
Estamos comprando melhor e a menor custo”, celebrou Samuca.
E essa possibilidade de
unir
todas as compras que ajuda a fazer com que o valor das compras diminua.
“Cada
unidade – entre secretarias e autarquias – nos informaram suas necessidades de
material de limpeza, por exemplo. Unimos tudo e fizemos apenas um processo, o
que fez a quantidade da compra ser grande e o valor cair”, disse Eli
Alves da Silva, presidente da Comissão de Licitação, ressaltando que para a
compra de folhas A4 foi usado o mesmo método, gerando uma economia de R$ 100
mil.
A compra de material de
expediente foi outro caso de sucesso. A aquisição estava estimada em R$ 1,4
milhão, mas o valor contratado deve ser fechado em cerca de R$ 420 mil. Já a
aquisição de urnas mortuárias, por sua vez, rendeu uma economia de R$ 84 mil,
já que a estimativa era gastar R$ 356 mil e foi comprado por R$ 272 mil. Outra
grande economia foi na compra de hortifrúti para o zoológico, quando foi paga
R$ 163.515,12, mas a estimativa era de se gastar mais de R$ 360
mil.
Segundo Eli, a estimativa
de
preço é feita através de pesquisa de mercado. E a maioria das licitações foram
feitas através de Pregão Eletrônico. “O Pregão Eletrônico também permite
que as
empresas diminuam os lances a cada proposta, o que estimula a competição entre
elas e faz com que o valor, consequentemente, diminua”,
explicou.
O presidente da Comissão de
Licitação lembrou que as contratações foram feitas com um prazo de 12 meses.
“E a
gente vai recebendo os produtos conforme nossa necessidade. Quando chegarmos no
oitavo mês de contrato, já vamos lançar
novo processo licitatório para evitar a falta de materiais nos órgãos da
prefeitura”, completou
“Tivemos algumas
dificuldades
nos primeiros meses do ano, mas a espera para as compras valeu a pena. Com essa
economia, e isso é apenas o início, vamos conseguir retornar esses recursos
para saúde, educação, entre outros”, finalizou Eli.