Oficinas
do CEMAE funcionam como agregador social para as pessoas portadoras de
deficiência; renda arrecadada com a venda dos artesanatos é revertida em
benefício dos alunos
O
CEMAE (Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado) – programa
que atende cerca de 60 alunos com deficiências mental, física ou cognitiva,
realizou nesta quinta-feira, dia 31, no térreo da Prefeitura de
Barra Mansa, uma exposição com venda dos produtos feitos pelos estudantes da Oficina Profissionalizante
Professora Didi Coutinho.
Através
da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMADH), a
oficina é realizada na Avenida Francisco Vilela, nº 347, Centro. “Fazemos tudo
com materiais recicláveis. Recebemos doações de rendas, tecidos, jornais. Temos
diversas oficinas para nossos alunos especiais, como culinária, marcenaria,
artesanato dentre outros”, disse Sílvia Victória Coutinho, diretora da oficina.
“Depois
que os alunos fazem os produtos, com seus professores, eles vendem e com a
renda adquirida, realizam passeios, compram presentes. É um trabalho feito para
eles”, completou a diretora.
Segundo
Sílvia, as atividades são realizadas no período da manhã e da tarde com os
alunos. “Além da profissionalização, que é feita de manhã, abrimos um grupo de
convivência à tarde, devido às dificuldades no mercado de trabalho. Neste
grupo, eles fazem jogos, músicas, ocorre a interação entre os estudantes,
funcionando mais como um agregador social do que profissional”, afirmou.
Professora
da oficina de artesanato, Maria Helena Couto enfatizou a importância do
trabalho na vida dos estudantes especiais. “Eles são encantadores, ficam
animados quando produzem os materiais. É um trabalho de parceria entre
professor e aluno, com um envolvimento maior possível para que saia algo bonito
das nossas mãos”, comentou a professora.
A
exposição da Oficina Profissionalizante acontece uma vez por mês na Prefeitura,
sempre no dia de pagamento dos funcionários públicos.