A
Secretaria de Planejamento de Volta Redonda realizou nesta quarta-feira, dia
19, uma capacitação com os presidentes das associações de moradores para a
organização das próximas assembleias a serem realizadas nos bairros. Foram
abordados técnicas e dicas de oratória para os presidentes conduzirem as
assembleias da melhor forma possível. Essa é mais uma etapa da reestruturação
do Orçamento Participativo do município.
“Ao
longo das reuniões que tivemos nessas última semanas alguns presidentes
conversaram com a gente sobre essa questão de capacitação para realização das
assembleias. Então esse encontro tem uma lógica de capacita para que a gente
faça as assembléias de forma mais produtiva possível, para termos o Orçamento
Participativo mais efetivo esse ano”, contou o secretário
municipal de planejamento, Júlio César Andrade.
No
processo do Orçamento Participativo, a gestão pública estimula a abertura de um
espaço compartilhado com a população sobre as suas demandas prioritárias e o
que deve incluir no Orçamento Participativo da Lei Orçamentária Anual (LOA). A
mudança no modelo do OP Municipal foi desenvolvida de forma gradativa.
Primeiro, segundo
o secretário, foi feito um levantamento para ver o que não estava funcionando
no modelo antigo do Orçamento Participativo. A partir disso foi pensado em
formas para resolver esses problemas. Posteriormente, uma pesquisa dos modelos
de sucesso foi realizada para usar de espelho e criar um projeto de Orçamento
Participativo que se encaixe na realidade da cidade e que o poder de decisão
esteja tanto com a sociedade civil como com a gestão pública
“Toda
a ação que tem objetivo de proporcionar ao cidadão a oportunidade de opinar e
participar de alguma forma dos eventos da cidade, seja ele qual for, é válido.
Eu já faço parte da associação de moradores há algum tempo e a gente vê às
vezes são criados muitas situações e programas e a coisa não acontece de
verdade”, contou a presidente da Associação de
moradores do Residencial Vista Verde, no bairro Vila Rica, Maria Cecília
Gonçalves da Silva.
Sobre
o processo de criação do novo modelo do Orçamento Participativo, Maria Cecília
se mostrou satisfeita. “Eu acho que é legal reestruturar o OP,
porque a coisa estava meio parada e a gente precisa recomeçar de verdade. Como
cidadã, quero muito ver essa cidade agindo dentro da lei e cumprindo o
regulamento. A gente precisa para de fazer de conta e fazer de verdade. Eu acho
que o caminho é esse e eu estou apostando na mudança e que ela possa de fato se
realizar e dar ao cidadão o direito de decidir o caminho de seus
impostos”,
disse.