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Secretaria de Políticas Públicas para Mulher, em Volta Redonda, será ampliada


Samuca Silva quer uma “super secretaria” que trabalhe também pela igualdade racial, diversidade e no atendimento a deficientes físicos

A fim de iniciar o trabalho para a ampliação da secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres de Volta Redonda, a secretária da pasta Dayse Penna, reuniu-se, na última semana, com representantes do Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (COMUPPIR) e do Movimento Volta Redonda sem Homofobia. “A intenção do governo municipal é institucionalizar as políticas públicas no município para melhorar a atuação nesse setor”, informou a secretária.

O vice-presidente do COMUPPIR, Sérgio Gabriel dos Santos, disse que o objetivo do conselho é trabalhar em parceria com o governo municipal para melhorar as políticas públicas no município. “É preciso ter muita sensibilidade e vontade política para fazer acontecer”, comentou, ressaltando que, atualmente, o Memorial Zumbi enfrenta diversos problemas de conservação.

A presidente do conselho, Adelaide Maria Afonso Máximo, entregou à secretária uma série de demandas, incluindo as do Memorial, mas também sobre as necessidades do grupo representado, como a realização da Conferência Municipal de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial. “Não podemos ficar apenas em uma secretaria, porque temos necessidades em vários setores, que vão desde a Cultura até a Saúde, mas esperamos que essa seja a melhor solução para fazer valer nossos direitos”, disse Adelaide, que ressaltou a importância de permitir que o Memorial Zumbi seja utilizado com maior autonomia pelo COMUPPIR.

Ações para a diversidade no município

A secretária municipal de Políticas Públicas também conversou com o idealizador e responsável pelo movimento, Natã Teixeira Amorim. Após anos de criação, a expectativa do grupo é transformar o movimento em uma ONG. “Perdemos algumas verbas porque o governo passado queria formar um grupo de trabalho aqui na prefeitura, mas nenhum dos projetos foi adiante e queremos mais autonomia”, afirmou Natã. “No entanto, é importante que trabalhemos juntos para que a comunidade LGBT de Volta Redonda seja, realmente, beneficiada”, acrescentou.

Dayse salientou que a intenção é que os projetos sejam desenvolvidos em parceria com as entidades representativas. “Precisamos resolver as questões burocráticas, formalizar a secretaria e aí sim, começar a desenvolver os projetos. Nossa intenção é construir junto com a população as políticas públicas em Volta Redonda”, finalizou.