Nesta quarta-feira, dia 25,
a Gerência de Promoção da Igualdade Racial de Barra Mansa se reuniu com
representantes de diversos setores da sociedade para apresentação das
atividades programadas para a criação do Consórcio de Políticas Públicas de
Promoção à Igualdade Racial do Médio Paraíba. O objetivo do encontro foi
consolidar as parcerias e buscar novas idéias para o desenvolvimento do projeto,
que busca o direito de igualdade para todos. Participaram do encontro o UBM
(Centro Universitário de Barra Mansa), a Liga das Escolas de Samba do
município, o Conselho Municipal da Juventude, Conselho Municipal de Igualdade
Racial, o grupo de teatro Sala Preta, lideranças de religiões de matriz
africana, o grupo Abadá Capoeira e o ex-vereador Lia Preto, que foi o
responsável pelo início desse projeto em 2015.
O Gerente de Promoção da
Igualdade Racial, Walmiro Fabiano, apresentou as atividades programadas para o
primeiro semestre deste ano, que darão continuidade ao trabalho já existente no
município. “O objetivo das ações é integrar toda a sociedade nesse projeto
participativo”, destacou.
A vice-prefeita, Professora
Fátima, falou sobre a realização do projeto para colocar em prática as
Políticas Públicas de Promoção à Igualdade Racial e também sobre a importância
da participação de toda a sociedade no desenvolvimento de novas ideias. “A
responsabilidade de fazer a política acontecer é do município, mas cada um
colaborar dentro de suas possibilidades é de extrema importância para
o desenvolvimento das ações”, afirmou.
De acordo com o Diretor de
Extensão e Relações Comunitárias do UBM, Fernando Vitorino, a
instituição participa desse projeto desde sua idealização. Ele destacou que o
tratamento da igualdade racial está dentro do contexto da entidade e considera
importante unir a comunidade no desenvolvimento de novas ideias. “Nós
entendemos o papel de uma entidade educacional dentro dessa diversidade social.
Por isso nos colocamos sempre à disposição para discutir e apoiar essas
iniciativas”.
A Tenda Espírita Pai
Cambinda foi representada pela diretora executiva Fabíola Tomé e pelo presidente
Pedro de Souza, que destacaram a necessidade de apoio às religiões de matriz
africana no município, tanto pela dificuldade de aceitação por parte da
sociedade como pelo apoio e estrutura para funcionarem corretamente. “Temos uma lista com 92 casas de Umbanda em
Barra Mansa sem nenhuma legitimação, sem política de proteção. Fico feliz de
ver agora a oportunidade de regularização desses centros”, comemorou Fabíola.