A Secretaria
Nacional de Juventude (SNJ) promoveu uma reunião de trabalho, nesta
quarta-feira (21/09), para apresentar o programa Plataforma Juventude
Segura. Estiveram presentes a secretária-executiva da Secretaria de
Governo da Presidência da República, Ivani dos Santos; o secretário
nacional de Juventude, Bruno Moreira Santos, e a secretária-adjunta,
Roberta Pires Ferreira; e representantes dos Ministérios da Cultura e da
Educação; das Secretarias Especiais de Direitos Humanos, de Políticas
de Promoção da Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres do
Ministério da Justiça e Cidadania; das Secretarias de Segurança e de
Esporte, Lazer e Juventude do Estado do Rio de Janeiro; da Unicef e do
Instituto Reação.
O encontro serviu para construir as diretrizes para a implantação do
programa em nível federal. O Juventude Segura é uma iniciativa das
Secretarias de Estado de Segurança (SESEG) e de Esporte, Lazer e
Juventude (SEELJE) do Rio de Janeiro que reúne um conjunto de ações
articuladas entre diferentes setores da sociedade e do governo para a
construção e a consolidação de políticas públicas de segurança focadas
nos direitos de adolescentes e jovens. O objetivo é aproximar a
juventude da segurança e vice-versa, tornando a política de segurança
mais eficaz.
O ponto de partida da plataforma é o entendimento de que a segurança
pública é um direito que deve ser garantido pelo Estado, mas também um
dever de todos. E o reconhecimento de que as situações de violações de
direitos e o fenômeno das violências são complexos, multicausal e,
muitas vezes, contraditório. Lançado em junho deste ano no Rio de
Janeiro, o programa realizou seis rodas de discussão sobre problemas que
afligem a juventude brasileira.
De acordo com a secretária-adjunta nacional de Juventude, Roberta
Pires Ferreira, esses encontros também serão realizados em nível
federal, para a troca de experiências e a disseminação de informações.
“As cidades que receberão o projeto-piloto serão definidas com base no
Mapa da Violência, que é uma pesquisa importante sobre a violência no
Brasil”, explicou.
Roberta afirmou que poderá ser utilizada a Plataforma de Centros
Urbanos da UNICEF para ampliar o diálogo e chegar a um número maior de
jovens. Esse programa está presente nas cidades de Belém (PA), Fortaleza
(CE), Maceió (AL), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São
Luís (MA) e São Paulo (SP) e é uma contribuição da UNICEF para a
melhoria da qualidade de vida dos adolescentes. “Por meio da Plataforma
conseguimos falar com milhões de jovens e estabelecer um diálogo”,
informou a coordenadora do programa de Proteção dos Direitos da Criança e
do Adolescente do UNICEF no Brasil, Casimira Benge.
O secretário nacional de Juventude, Bruno Moreira Santos, esclareceu
que o planejamento e lançamento do Juventude Segura vêm num momento
bastante oportuno. “O retorno da SNJ à Secretaria de Governo da
Presidência da República garante o empoderamento das políticas para a
juventude e a transversalidade do tema e é muito importante que possamos
fazer a articulação entre as diferentes áreas envolvidas nesse
projeto”.