Hackers protestam contra limite da internet fixa e vazam dados da Claro
Um grupo de hackers vazou dados pessoais do presidente e de
outros executivos da operadora de telefonia Claro. A ação foi um
protesto contra as empresas que fornecem serviços de internet para que
elas não adotem a prática de limitar a banda larga fixa, como já é feito
com a internet móvel.
A ação, que faz parte de uma operação maior chamada "OpOperadoras",
foi liderada pelo grupo hacker ASOR Hack Team que atua como uma célula
do movimento ativista Anonymous. Foram revelados nas redes sociais,
informações sobre o parentesco, número do CPF, data de nascimento,
telefone e endereço de cinco pessoas que atuam na companhia.
Em contato com o Olhar Digital, a assessoria de
imprensa da Claro informou que a empresa irá se posicionar sobre o
assunto em breve. Iremos atualizar a nota assim que isso acontecer.
Essa não foi a primeira ação dos hackers da ASOR. Neste mesmo mês,
eles já haviam atacado o site da construtora Cyrela e vazado e-mails
pessoais de funcionários da companhia. Os invasores protestavam contra a
construção de outro campo de golfe no Rio de Janeiro, projeto que,
segundo os hackers, rendeu 10 milhões de lucro pagos com dinheiro
público à construtora.