Taxa ficou em dois dígitos pela primeira vez desde o início da divulgação da Pnad Contínua, no primeiro trimestre de 2012
A
taxa de desocupação no Brasil ficou em 10,2% no trimestre encerrado em
fevereiro de 2016, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira
(20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além de ter sido o mais alto resultado já
registrado no levantamento, foi a primeira vez que a taxa de desemprego
alcançou dois dígitos na Pnad Contínua, cuja série histórica começa no
primeiro trimestre de 2012.
No trimestre encerrado em fevereiro do
ano passado, a taxa de desemprego medida pela pesquisa estava em 7,4%.
Em janeiro deste ano, o resultado foi de 9,5%.
Renda
A renda média
real do trabalhador foi de R$ 1.934 no trimestre até fevereiro de 2016. O
resultado representa queda de 3,9% em relação ao mesmo período do ano
anterior.
A massa de renda real habitual paga aos
ocupados somou R$ 171,3 bilhões no trimestre até fevereiro, queda de
4,7% ante igual período do ano anterior.
Substituição
Desde
janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação em
bases trimestrais para todo o território nacional. A nova pesquisa
substitui a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as
seis principais regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes
somente ao mês de setembro de cada ano.http://economia.ig.com.br/2016-04-20/taxa-de-desemprego-bate-recorde-e-atinge-102-no-trimestre-ate-fevereiro.html