“Queremos discutir essa política de direitos humanos. Um dos
objetivos da Conferência é a elaboração de um projeto municipal de
direitos humanos para Volta Redonda, com o intuito de fortalecer o
Conselho Municipal de Direitos Humanos e a criação de um programa
municipal de direitos humanos em acordo com o PNDH-3 (Programa Nacional
de Direitos Humanos). A 2ª Conferência é uma das etapas preparatórias
para a 12ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos. As conferências
nacionais acontecem a cada 4 anos aproximadamente, como um projeto de
fortalecimento das organizações sociais, é um momento quando sociedade e
governo discutem e acordam políticas, no sentido de melhorar a
qualidade de vida das pessoas”, explicou Maria Conceição, acrescentando
que, além de colaborar para a construção do Plano Municipal de Direitos
Humanos do município, a conferência também foi realizada com proposta de
eleger os delegados representantes do município na 3ª Conferência
Estadual de Direitos Humanos/RJ.
A participação da população
foi grande e recebeu elogios de Edson Lana, presidente da Comissão dos
Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Volta Redonda
(OAB-VR). “Já é a segunda conferência e a OAB tem participado sempre
desse evento, que superou nossas expectativas, com muitas pessoas. É
muito importante a população estar participando desse movimento de
direitos humanos”, avaliou.
Outro que destacou a
participação popular no evento foi o secretário municipal de Assitência
Comunitária, Munir Francisco, que aproveitou para ressaltar a
importância do evento para a cidade.
“Temos que agradecer a
participação da sociedade civil, é uma conferência muito importante.
Volta Redonda é referência na Saúde, na Educação, no Esporte, na
Cultura, no Saneamento Básico, também na Assistência Social, e com essa
rede de trabalho de várias instituições, a gente consegue fazer um
atendimento especial às pessoas que precisam. Hoje, temos na (Secretaria
Municipal de) Assistência Comunitária 33 CRAS (Centro de Referência em
Assistência Social), Volta Redonda é a cidade do Brasil que tem o maior
número de CRAS por número de habitantes, tem várias unidades para
atender alta e média complexidade, e o que for deliberado nessa
conferência é o que vai ser seguido pelo governo municipal”, disse
Munir.
Além da presidente do
conselho, Maria Conceição, do secretário Munir Francisco e do presidente
Edson Lana, também compuseram a mesa de debates: Maria da Glória Borges
Amorim (secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres),
coordenadora Neuza Jordão (Coordenadoria Municipal de Prevenção às
Drogas de Volta Redonda – CMPD), Regina Bordallo (presidente do Conselho
Estadual de Defesa dos Direitos Humanos – CEDDH), José Eli Mendes da
Silva (representante do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense),
Artur Gomes (representando Ubirajara Vaz, presidente da AAPVR), capitão
Mendes (representante da Polícia Militar) e Adriano Guedes Custódio, que
é diretor do Centro de Socioeducação (Cense) Irmã Assunción de La
Gándara Ustará, unidade do Departamento Geral de Ações Socioeducativas
(Degase) de Volta Redonda.
O evento teve a participação da
Orquestra de Violinos de Volta Redonda, que emocionou quem estava
presente durante a apresentação. A orquestra é regida pela maestrina
Sarah Higino e composta por jovens da Rede Municipal de Ensino que fazem
parte do Projeto Volta Redonda Cidade da Música (coordenado por seu
idealizador, maestro Nicolau Martins de Oliveira, em conjunto com Sarah
Higino).
Também estiveram presentes
representantes da Federação das Associações de Moradores (FAM-VR), de
secretarias municipais de Volta Redonda, Apadefi (Associação de Pais e
Amigos dos Deficientes Físicos) de Volta Redonda, Apae (Associação de
Pais e Amigos dos Excepcionais) de Volta Redonda, entre outras
instituições.