Durante
a sessão de terça-feira, os vereadores debateram medidas do Executivo
municipal.
A sessão de terça-feira (16)
da Câmara Municipal de Barra Mansa foi marcada pela atuação fiscalizadora do
Legislativo. Os vereadores Luiz Furlani e Marcelo Borges utilizaram a tribuna
para discutir medidas do Executivo municipal. De acordo com o vereador Marcelo
Borges, é discutível a aquisição de um terreno às margens da Via Dutra, para
instalação de empresas, que custou aos cofres públicos cerca de R$12 milhões,
sem resultados para o município. O vereador solicitou que seja enviado ofício à
empresa CCR Nova Dutra para que informe se haverá acesso da rodovia ao terreno.
-Barra Mansa está muito mal
representada por seu Executivo municipal. A população não tem acesso à saúde de
qualidade, direito básico. E o Executivo adquire um imóvel neste valor, sem os
devidos procedimentos para que seja funcional. Nossa cidade está suja, não tem
atrativos para as empresas. Temos uma carência de gestão no município, que
chega a alugar computador. Com o investimento feito em aluguel de computadores,
compravam-se muitos outros – afirmou Marcelo.
Sobre a geração de empregos
no município, o vereador Luiz Furlani alertou que inúmeras empresas têm
encerrado suas atividades, aumentando o desemprego em Barra Mansa. O vereador Luiz
Furlani denunciou, também, a falta de vagas nas escolas municipais, em pleno
início de ano letivo.
-A Educação em Barra Mansa
está sem rumo. A Secretaria de Educação mudou as regras para ingresso das
crianças na escola. Deve haver na cidade pelo menos 500 crianças cujos pais não
sabem o que fazer, na escola não podem ser matriculadas, por causa da idade, e não
tem creche suficiente na cidade. Tem vários pedidos de vereadores solicitando
ampliação de escolas desde 2013, não é o ideal, mas é melhor do que não poder
oferecer vagas para as crianças. Além disso, faltam professores em diversas
escolas – alertou Furlani.
O presidente da Câmara,
vereador José Luiz Vaneli, afirmou que todos os pedidos de informação solicitados
pelos vereadores serão colocados em votação no plenário e a Câmara cobrará o
prazo legal para resposta. O vereador Marcelo Borges salientou que o Executivo
não apresenta as informações necessárias para que o Legislativo fiscalize sua
atuação.
Para o vereador Roberval Pessanha
dos Santos, o Teixeirinha, é preciso cobrar, mas deve-se, também, apresentar as
benfeitorias realizadas pelo Executivo.
-A crise nas empresas é
nacional, não é só em Barra Mansa. A administração atual conseguir reaver o
terreno do SAAE, que tinha sido vendido na outra gestão. Além disso, a
prefeitura administra com recurso próprio a UPA da Região Leste. Precisamos
cobrar, mas, também, ressaltar as melhorias – afirmou Teixeirinha.