Número de linhas cai para 21,4 para cada 100 habitantes em novembro de 2015, segundo Anatel; celular atinge 131,5
Há 21,4 linhas de telefone fixo para cada 100 habitantes no Brasil, ante 131,5 de celulares
Segundo a Anatel, em novembro a densidade do
serviço estava em 21,38 linhas para cada grupo de 100 habitantes. Já a
teledensidade da telefonia celular no Brasil é de 131,5 linhas móveis
para cada grupo de 100 pessoas – ou seja mais de uma linha por
habitante.
Assim como na telefonia celular, o Distrito Federal é a
unidade da federação onde há mais linhas de telefones fixos ativas por
habitante, com 33,79 para cada 100 pessoas. O menor índice está no
Maranhão, onde existem 5,1 linhas por 100 habitantes.Na telefonia fixa, as empresas concessionárias ainda detêm a maioria das linhas no país – 58,43%. As empresas autorizadas a prestar o serviço têm 41,57%. As concessionárias são empresas que atuam em regime público em suas áreas de concessão, têm as tarifas regulamentadas pela Anatel e devem seguir as obrigações de continuidade e de universalização. Já as autorizadas atuam sob regime privado, com liberdade de preços.
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Para especialistas, a crise econômica pode ser
uma explicação para a queda no número de linhas de telefonia fixa nos
últimos meses, assim como vem ocorrendo na telefonia móvel. Em
entrevista recente, o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude,
disse que o País já vinha registrando uma migração dos usuários das
empresas concessionárias de telefonia fixa para as autorizadas. “Mas o
número total se mantinha estável, com um pequeno crescimento, e este ano
estamos vendo uma queda. Acredito também que seja devido à crise
econômica”, avalia.
Segundo a Anatel, em novembro do ano passado,
foram registradas 176,7 mil linhas de telefone popular, que permite que
as famílias incluídas no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo
Federal possam ter acesso ao serviço de telefonia fixa em condições
especiais. O número de orelhões registrado em novembro chegou a 863,5
mil em todo o País.http://economia.ig.com.br/2016-01-24/mais-brasileiros-abandonam-o-telefone-fixo.html