Senador comemora "conquista enorme" do
compartilhamento de dados pela Justiça francesa, autorizado nesta
semana, e diz que agora a investigação "só não avança se não quiser"
Responsável
pelas mais incisivas críticas sobre a possibilidade de a Comissão
Parlamentar de Inquérito do HSBC encerrar seus trabalhos sem cumprir seu
papel, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) diz estar animado com a
chance de “ressurreição” das investigações, e lamenta a obstrução dos
trabalhos ocorrida em 2015.
O parlamentar contou ao iG
que ficou sabendo da notícia do compartilhamento de dados ainda na
quarta-feira (13), e que de lá pra cá conversou com o presidente da CPI,
senador Paulo Rocha (PT-PA), e com o relator, Ricardo Ferraço (sem
partido-ES), sobre a retomada das investigações.
Marcos Oliveira/Agência Senado - 28.10.15
Senador acredita que CPI poderá analisar e
descobrir irregularidades nas transações dos correntistas brasileiros
que abriram conta na filial do HSBC em Genebra
O senador acredita que agora a CPI poderá analisar
e descobrir irregularidades nas transações dos correntistas brasileiros
que abriram conta na filial do HSBC em Genebra, na Suíça. De acordo com
as investigações internacionais, mais de oito mil brasileiros podem ter
tido contas com movimentações suspeitas no banco entre 2005 e 2007.
“
A CPI só não avança agora se não quiser. É a chance de ressurreição da CPI"
O iG teve acesso ao documento da
Justiça da França, encaminhado em 8 de janeiro ao Brasil por meio da
Coordenação Geral de Recuperação de Ativos do ministério da Justiça.
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“A CPI pode revelar o maior caso de evasão
fiscal da história do país. Cabe a nós trazer isso à luz, esclarecer o
conjunto, como se deu. A CPI só não avança agora se não quiser. É a
chance de ressurreição da CPI”, disse.
Randolfe revela
ter notado que Paulo Rocha e Ricardo Ferraço estão dispostos a agilizar o
processo, apesar do “tempo exíguo”, mas disse que espera que “a boa
vontade seja expressa” em ações. Ele afirma também que não sente o mesmo
entusiasmo por parte dos companheiros de comissão.
“Na
maioria dos membros, eu percebo uma má vontade de tocar em frente essa
investigação. Eu prevejo que vai ter uma batalha no âmbito da CPI. Ao
longo do ano passado, chegamos a quebrar o sigilo de 21 brasileiros com
contas no HSBC. A CPI cometeu o despautério, a cena vergonhosa de
suspender o sigilo”, critica.
As queixas do senador são disparadas especialmente
para uma reunião da comissão, em julho, quando seis requerimentos feitos
por ele para a quebra dos sigilos bancário e fiscal de brasileiros
foram negados pela maioria esmagadora dos presentes. Contra sete
negativas para a abertura dos dados, o voto de Randolfe foi o único
favorável, em um episódio em que ele classificou na época como “pior que
o 7 a 1 na Copa do Mundo”.
“Eu não tenho dúvida de que aqueles
que estavam no foco da investigação atuaram para obstruir. Vou sugerir
que agora tenha uma análise especial sobre aqueles que tiveram os
pedidos de quebra de sigilo quebrados, mas depois suspensos”, prometeu.
Em
2015, a CPI solicitou a quebra de sigilo dos dados de Jacks Rabinovich,
ex-dirigente do Grupo Vicunha, do empresário Jacob Barata e três
familiares, e de Paula Queiroz Frota, do grupo cearense Edson Queiroz.
Randolfe
disse que no dia 2 de fevereiro pretende fazer uma primeira reunião com
o presidente e o relator da CPI, para planejar os próximos passos. Em
outubro, os trabalhos da comissão foram prorrogados, e devem se encerrar
em abril deste ano. De acordo com o senador, nada impede que, caso não
haja tempo de haver um indiciamento dos envolvidos nas investigações,
outras instâncias sejam criadas.
“O compartilhamento de dados pode
resultar em muitos resultados de investigação. Se não der tempo de
ouvir pessoas, a CPI pode indicar cursos de investigação em outras
instâncias”, adiantou o senador. Segundo ele, a sanção, nesta semana, da
Lei de Repatriação, “é mais uma razão e mais um argumento para
investigar”. Com as novas regras, os brasileiros poderão regularizar o
dinheiro enviado de forma não declarada para o exterior, mediante o
pagamento de multa e imposto.http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-01-19/cpi-do-hsbc-pode-revelar-maior-caso-de-evasao-fiscal-do-pais-preve-randolfe.html
Doutor Honoris Causa em Educação e Direitos humanos; ex- servidor na Prefeitura Municipal de Resende/RJ; Ex- Assessor de Gabinete do Prefeito na Prefeitura Municipal de Barra Mansa/RJ; Ex-servidor da Fundação Beatriz Gama de Volta Redonda/RJ. Eleito por três mandatos no Conselho Superior do Instituto Federal do Rio de Janeiro e dois no Conselho Municipal de Juventude de Barra Mansa/RJ. Consultor ad hoc da Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica, avaliando os trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica da 4ª Feira Mineira de Iniciação Científica (4ª FEMIC); Selecionado avaliador em um importante Prêmio de Inovação no estado de Minas Gerais e um outro no Espírito Santo em 2022. Encerrou 2022 recebendo homenagem do Governo Federal através do Programa Pátria Voluntária.