A cidade do Rio de Janeiro é a mais conhecida do Brasil no exterior,
mas a qualidade de vida no estado fluminense não está apenas em sua
capital. Outros municípios, de vários tamanhos, alcançaram bom
desenvolvimento nas últimas décadas, o que tem resultado em índices
sociais bastante satisfatórios.
Na lista a seguir estão as 15 cidades mais bem colocadas no ranking montado exclusivamente com os dados que compõem o IDHM. Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida
(renda). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao
índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no
Brasil, divulgado em 2013.
A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.
1. Niterói
A cidade fluminense com melhor índice de desenvolvimento humano é
Niterói, que registrou IDHM de 0,837 na última medição. Esse índice
coloca o município como o único do estado a alcançar a faixa de
desenvolvimento considerada “muito alta” pelo Ipea. Com aproximadamente
487 mil habitantes, Niterói foi capital estadual até 1975, quando houve a
fusão entre o estado do Rio de Janeiro e o estado da Guanabara. Uma
pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, de 2011, classificou Niterói como a
cidade com população mais rica do país, pois 30,7% de seus moradores
pertencem economicamente à classe A.
2. Rio de Janeiro
Carregando o mesmo nome do estado, o Rio de Janeiro é apontado por
várias pesquisas como a cidade mais conhecida do Brasil no exterior e o
principal destino turístico de toda a América Latina. É a segunda maior
metrópole do país – atrás apenas de São Paulo –, com 6,4 milhões de
habitantes, dispõe do segundo maior Produto Interno Bruto (PIB), que
gira em torno de R$ 140 milhões e é sede das duas maiores empresas do
Brasil, a Petrobras e a Vale. A influência cultural que detém sobre todo
o país também é grande, graças à intensa produção artística
desenvolvida, principalmente, pelas Organizações Globo.
3. Rio das Ostras
Localizada na chamada Região dos Lagos, Rio das Ostras tem cerca de
105 mil habitantes e apresenta crescente melhora do IDHM desde 1991 nos
três itens que compõem o índice (Renda, Longevidade e Educação). A Costa
Azul é uma das praias mais conhecidas do município, em parte porque
suas ondas permitem a prática de surfe. Outro ponto chamativo no turismo
local é a Praça da Baleia, na qual há a estátua de uma enorme baleia
jubarte, com 20 metros de comprimento, feita de bronze.
4. Volta Redonda
Representante fluminense na região conhecida como Vale do Paraíba –
que também reúne diversas cidades paulistas – Volta Redonda já foi
chamada de “Cidade do Aço”, por abrigar a sede da Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN), a maior indústria de siderurgia da América Latina. Sua
população está em torno de 262 mil habitantes, o que a torna a maior
cidade do sul do estado.
5. Resende
O município do sul fluminense faz divisa com os estados de São Paulo e
Minas Gerais, tem população de aproximadamente 124 mil habitantes.
Fundada em 1801, é uma das cidades mais antigas da região. Hoje é
conhecida por abrigar a Academia Militar das Agulhas Negras, escola
formadora de oficiais para o Exército brasileiro.
6. Maricá
Fazendo divisa com Niterói, Maricá é conhecida na região por suas
grandes fazendas, muitas das quais bastante antigas, que datam da época
colonial. Há registros, por exemplo, de uma fazenda pertencente a monges
beneditinos, fundada em 1635. Hoje, no entanto, a agricultura já deixou
de ser a principal força da economia, que é impulsionada,
principalmente, pelos royalties provenientes da extração de petróleo
executada pelo Petrobras em seu litoral. A cidade tem em torno de 143
mil habitantes.
7. Macaé
Com cerca de 229 mil habitantes, desde a década de 70 Macaé não para
de crescer. Foi nessa época que a Petrobras escolheu o município para
ser a base de suas operações na Bacia de Campos. Desde então, estima-se
que 4 mil empresas se instalaram na região como consequência da chegada
da petroleira. A relação entre a cidade e a empresa rendeu à Macaé o
apelido de Capital Nacional do Petróleo.
8. Iguaba Grande
O pequeno e jovem município de Iguaba Grande, de apenas 23 mil
habitantes, completa em 2015 seus 20 anos de emancipação. Até 1994, a
localidade pertencia à cidade de São Pedro da Aldeia. Nas últimas
décadas os índices educacionais do município tiveram uma considerável
melhora, passando de 0,232, em 1991, para 0,704, em 2010, segundo dados
do Ipea.
9. Mangaratiba
Por estar próxima do Vale do Paraíba, Mangaratiba foi bastante
beneficiada no passado pelo desenvolvimento econômico que as plantações
de café trouxeram à região, transformando-se num dos principais portos
escoadores da produção cafeeira. Hoje o setor de serviços é o mais
relevante para a economia local, com especial destaque para os grandes
hotéis e resorts instalados na cidade. A população do município é de
aproximadamente 36 mil habitantes.
10. Nilópolis
A cidade ganhou esse nome por causa do ex-presidente da República
Nilo Peçanha, que governou o Brasil entre 1909 e 1910. Uma curiosidade
sobre Nilópolis é o fato de que, no início do século XX, a cidade
recebeu uma grande leva de imigrantes judeus e sírio-libaneses, o que
popularizou os sobrenomes típicos dessas etnias na cidade. O município
tem 180 mil habitantes.
11. Petrópolis
O apelido de “Cidade Imperial” dado a Petrópolis se deve ao fato
desta ter sido o destino preferido do imperador Dom Pedro II para seus
momentos de lazer. O próprio nome da cidade faz referência ao monarca.
Justamente por sua rica história, seu clima ameno e sua vegetação
abundante, Petrópolis até hoje tem forte vocação turística. Um de seus
atrativos mais visitados é o Museu Imperial. A cidade tem 305 mil
habitantes.
12. Nova Friburgo
Conhecida por registrar as temperaturas mais baixas do estado, Nova
Friburgo é uma cidade de médio porte, com cerca 189 mil habitantes, que
tem a indústria têxtil e o turismo como grandes motores da economia
local. Um dos apelidos dados à cidade é “Capital Nacional da Moda
Íntima”, já que 25% de toda a produção de lingerie do país vem de Nova
Friburgo.
13. Miguel Pereira
Outra cidade que viveu o auge da produção cafeeira do Vale do Paraíba
no século XIX. Miguel Pereira é uma típica cidade serrana de clima
ameno, o que a torna bastante atrativa para famílias em período de
férias. É um tradicional destino de veraneio para quem quer fugir das
altas temperaturas. A população é pequena. Vivem em Miguel Pereira cerca
de 24 mil pessoas.
14. São Gonçalo
Com pouco mais de 1 milhão de habitantes, São Gonçalo é hoje a
segunda maior cidade do estado. No passado, o município viveu os ciclos
do pau-brasil e da cana-de-açúcar, mas hoje trata-se de um município com
forte vocação industrial, abrigando diversas fábricas, inclusive
algumas de grande porte, como a Gerdau.
15. Valença
Localizada no sul do Rio de Janeiro, a cidade de Valença faz parte do
lado fluminense do Vale do Paraíba. É uma cidade pequena, com cerca de
71 mil habitantes, sendo muitos universitários, graças à presença da
Fundação Educacional Dom André Arcoverde, instituição de ensino superior
com diversos cursos de graduação e pós-graduação, entre eles Direito e
Medicina.
http://www.semprefamilia.com.br/as-15-melhores-cidades-para-se-viver-no-estado-do-rio-de-janeiro/
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