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Fala Demais...

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Publicado em 11/05/15, às 13:59 Fala demais Valmir de almeida - foto Vinicius Oliveria ‘Quem muito fala, não é o que mais faz’, ensina um velho ditado. E o prefeito Jonastonian Marins parece gostar da prática de falar demais. E faltando pouco mais de um ano para finalizar sua malfadada gestão, o comunista voltou a atacar com palavras, via jornais aliados, seus desafetos políticos. Desta vez, abusou da sorte. Quem garante é o ex-assessor da Promoção da Igualdade Racial (a extinta Assepir), Valmir de Almeida. Segundo Valmir, por motivos eleitoreiros, o prefeito estaria querendo fazer fama a partir de uma lei, de autoria dos vereadores Rodrigo Drable (PMDB) e Lia Preto (PR), que criou o Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no município. “Sempre existiu um conselho do tipo na cidade. E este sempre foi muito atuante. O problema é que o atual prefeito simplesmente ignorou a sua existência”, disparou Valmir. “Ele está desmoralizando tudo o que já foi feito pela comunidade negra de Barra Mansa antes de sua gestão. Ele disse à imprensa que a Assepir era pouco atuante e mal gerida. Isso é um absurdo! O prefeito diz isso apenas para agradar eleitores e mostrar que tem sido um bom prefeito”, reclamou. A declaração polêmica foi dada por Jonastonian no dia 27 de abril, durante cerimônia da criação do Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, realizada no auditório da Associação Comercial de Barra Mansa. “Hoje é um dia importante para Barra Mansa, pois homologamos a criação do conselho. Quando assumi o cargo de prefeito, encontrei uma gerência de políticas de igualdade racial que era pouco atuante e não apresentava avanços. Queremos que Barra Mansa evolua nesse tema e o conselho será de suma importância para isso”, afirmou, conforme noticiário dos jornais aliados. Não satisfeito, teria dito que seria afrodescente, por isso iria se empenhar pela causa negra. “Como afrodescendente e morador da periferia, sei que precisamos de uma política de igualdade racial melhor e vamos trabalhar para isso”. Claro que a declaração repercutiu, pois Jonastonian quis aparecer como um defensor ferrenho dos negros barramansenses. Mas para Valmir, a história não é bem essa. “Jonas (tonian) nunca deu o merecido valor à Promoção da Igualdade Racial tanto que o gerente da pasta, que entrou no meu lugar, Walmiro Fabiano Júnior, foi exonerado após mostrar para todo mundo que a prefeitura não se mobilizava pela causa”, alegou, lembrando de um episódio que marcou a comunidade da Vila Independência. Conforme relembrou Valmir, Walmiro, que é ligado ao PV, aproveitou uma inauguração na Vila Independência para conversar com Jonastonian acerca de projetos da Promoção Social que não deslanchavam por falta de investimentos. “Jonastonian não recebia o Walmiro, por isso ele esperou esse evento na Vila Independência para tentar se encontrar com o prefeito só que Jonas (tonian) mais uma vez não o escutou e se cercou de pessoas para que Walmiro não chegasse nem perto. Jonas o ignorou na frente de todo mundo, disse apenas que conversariam no gabinete, noutro dia. Mas como o prefeito nunca o recebia, Walmiro deitou na frente do carro oficial para chamar sua atenção. Mesmo assim não foi ouvido. Dias depois, por causa de seu comportamento desesperado, Walmiro foi exonerado”, contou Valmir. Ainda segundo Valmir, que é professor de História e militante da causa negra há uma vida inteira, desde que Jonastonian assumiu a prefeitura, todos os projetos elaborados ao longo de oito anos se perderam. “Quando eu fazia parte da Assepir trabalhamos duro para colocar em prática projetos que hoje são conhecidos em todo o estado. E tudo sem gastar praticamente um tostão do gabinete e da prefeitura. Nós fazíamos parceria com o governo estadual, com a Câmara municipal e com a iniciativa privada. Hoje a comunidade negra não conta com mais nada”, lamentou. “Durante nossa gestão à frente da Assessoria de Igualdade Racial, desenvolvemos robustas ações, como, por exemplo, a implementação da Lei 10639/2003, que trás o ensino da história e cultura afro brasileira para dentro do currículo escolar, até então ignorada pela educação brasileira. Capacitações e desenvolvimentos de materiais didáticos e muito trabalho foram necessários. Também, aceitando o desafio da Unesco, que em Durban 2001, pediu que se fizesse uma educação preventiva em relação ao racismo, lançamos o Programa de Prevenção ao Racismo”, enumerou Valmir, continuando. “Com convencimento e junto ao setor de esporte, uma decisão política do professor Ricardo Rosas, fez com que o curso de natação, esporte considerado excludente, crescesse 68% entre os negros de Barra Mansa”, resumiu. Valmir alega estar decepcionado, pois esses e outros investimentos na área, segundo ele, não tiveram continuidade e quem perdeu foi a comunidade negra. “Eu não estou dando essas declarações por não fazer mais parte da coordenadoria. Hoje tenho outros projetos e fui até convidado para assumir um trabalho parecido com o que eu fazia em Barra Mansa no governo do Estado. Então, não é por mim que falo, é pela sociedade. Os negros de Barra Mansa são os que mais perdem, pois nada do que foi feito até o fim do governo Zé Renato teve continuidade”, disse. O aQui entrou em contato com o último gerente da pasta, Walmiro Fabiano, que deitou na frente do carro de Jonastonian. Mas ele se mostrou reticente e receoso em dar entrevista. Admitiu apenas que encontrava, quando trabalhava na prefeitura, dificuldades para pôr em prática seus projetos.Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link

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Fala demais Valmir de almeida - foto Vinicius Oliveria ‘Quem muito fala, não é o que mais faz’, ensina um velho ditado. E o prefeito Jonastonian Marins parece gostar da prática de falar demais. E faltando pouco mais de um ano para finalizar sua malfadada gestão, o comunista voltou a atacar com palavras, via jornais aliados, seus desafetos políticos. Desta vez, abusou da sorte. Quem garante é o ex-assessor da Promoção da Igualdade Racial (a extinta Assepir), Valmir de Almeida. Segundo Valmir, por motivos eleitoreiros, o prefeito estaria querendo fazer fama a partir de uma lei, de autoria dos vereadores Rodrigo Drable (PMDB) e Lia Preto (PR), que criou o Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no município. “Sempre existiu um conselho do tipo na cidade. E este sempre foi muito atuante. O problema é que o atual prefeito simplesmente ignorou a sua existência”, disparou Valmir. “Ele está desmoralizando tudo o que já foi feito pela comunidade negra de Barra Mansa antes de sua gestão. Ele disse à imprensa que a Assepir era pouco atuante e mal gerida. Isso é um absurdo! O prefeito diz isso apenas para agradar eleitores e mostrar que tem sido um bom prefeito”, reclamou. A declaração polêmica foi dada por Jonastonian no dia 27 de abril, durante cerimônia da criação do Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, realizada no auditório da Associação Comercial de Barra Mansa. “Hoje é um dia importante para Barra Mansa, pois homologamos a criação do conselho. Quando assumi o cargo de prefeito, encontrei uma gerência de políticas de igualdade racial que era pouco atuante e não apresentava avanços. Queremos que Barra Mansa evolua nesse tema e o conselho será de suma importância para isso”, afirmou, conforme noticiário dos jornais aliados. Não satisfeito, teria dito que seria afrodescente, por isso iria se empenhar pela causa negra. “Como afrodescendente e morador da periferia, sei que precisamos de uma política de igualdade racial melhor e vamos trabalhar para isso”. Claro que a declaração repercutiu, pois Jonastonian quis aparecer como um defensor ferrenho dos negros barramansenses. Mas para Valmir, a história não é bem essa. “Jonas (tonian) nunca deu o merecido valor à Promoção da Igualdade Racial tanto que o gerente da pasta, que entrou no meu lugar, Walmiro Fabiano Júnior, foi exonerado após mostrar para todo mundo que a prefeitura não se mobilizava pela causa”, alegou, lembrando de um episódio que marcou a comunidade da Vila Independência. Conforme relembrou Valmir, Walmiro, que é ligado ao PV, aproveitou uma inauguração na Vila Independência para conversar com Jonastonian acerca de projetos da Promoção Social que não deslanchavam por falta de investimentos. “Jonastonian não recebia o Walmiro, por isso ele esperou esse evento na Vila Independência para tentar se encontrar com o prefeito só que Jonas (tonian) mais uma vez não o escutou e se cercou de pessoas para que Walmiro não chegasse nem perto. Jonas o ignorou na frente de todo mundo, disse apenas que conversariam no gabinete, noutro dia. Mas como o prefeito nunca o recebia, Walmiro deitou na frente do carro oficial para chamar sua atenção. Mesmo assim não foi ouvido. Dias depois, por causa de seu comportamento desesperado, Walmiro foi exonerado”, contou Valmir. Ainda segundo Valmir, que é professor de História e militante da causa negra há uma vida inteira, desde que Jonastonian assumiu a prefeitura, todos os projetos elaborados ao longo de oito anos se perderam. “Quando eu fazia parte da Assepir trabalhamos duro para colocar em prática projetos que hoje são conhecidos em todo o estado. E tudo sem gastar praticamente um tostão do gabinete e da prefeitura. Nós fazíamos parceria com o governo estadual, com a Câmara municipal e com a iniciativa privada. Hoje a comunidade negra não conta com mais nada”, lamentou. “Durante nossa gestão à frente da Assessoria de Igualdade Racial, desenvolvemos robustas ações, como, por exemplo, a implementação da Lei 10639/2003, que trás o ensino da história e cultura afro brasileira para dentro do currículo escolar, até então ignorada pela educação brasileira. Capacitações e desenvolvimentos de materiais didáticos e muito trabalho foram necessários. Também, aceitando o desafio da Unesco, que em Durban 2001, pediu que se fizesse uma educação preventiva em relação ao racismo, lançamos o Programa de Prevenção ao Racismo”, enumerou Valmir, continuando. “Com convencimento e junto ao setor de esporte, uma decisão política do professor Ricardo Rosas, fez com que o curso de natação, esporte considerado excludente, crescesse 68% entre os negros de Barra Mansa”, resumiu. Valmir alega estar decepcionado, pois esses e outros investimentos na área, segundo ele, não tiveram continuidade e quem perdeu foi a comunidade negra. “Eu não estou dando essas declarações por não fazer mais parte da coordenadoria. Hoje tenho outros projetos e fui até convidado para assumir um trabalho parecido com o que eu fazia em Barra Mansa no governo do Estado. Então, não é por mim que falo, é pela sociedade. Os negros de Barra Mansa são os que mais perdem, pois nada do que foi feito até o fim do governo Zé Renato teve continuidade”, disse. O aQui entrou em contato com o último gerente da pasta, Walmiro Fabiano, que deitou na frente do carro de Jonastonian. Mas ele se mostrou reticente e receoso em dar entrevista. Admitiu apenas que encontrava, quando trabalhava na prefeitura, dificuldades para pôr em prática seus projetos. Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link

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