Pergunte a um homem
se ele já falhou na cama e ganhe uma resposta cheia de dedos e
constrangimento. Os homens são ensinados que não estar pronto para o
sexo é fraqueza e que, para ser macho (seja lá o que isso quer dizer) é
preciso estar sempre a ponto de bala (pura besteira!). Mas a verdade é
outra! A pesquisa De Volta ao Controle, feita pela Sociedade Brasileira de Urologia mostra que 59% dos homens já brochou ou tem problemas de ereção frequentemente.
Os problemas aumentam com a idade - 71% dos homens com mais de 60 anos
sofrem de impotência -, mas quase metade dos homens com menos de 40 anos
entrevistados convive com o problema ao menos uma vez a cada seis
meses. Entre 12% dos entrevistados de todas as idades, o problema é
recorrente.
Entre 19% dos casais, a falta de ereção é uma
realidade mensal. Aproximadamente 30% dos homens responderam que não
sabem, deixariam ou talvez deixariam de ter relação sexual por medo de
não conseguir manter a ereção.
Foram entrevistados homens com idade entre 40 e 69 anos de todas as regiões do Brasil.
Há tratamento! Para 80% dos entrevistados não há diferença entre os
graus de disfunção erétil – mas há, gente! - e 34% das pessoas ouvidas
não conhecem qualquer tratamento para a doença.
É importante o
apoio da parceira ou do parceiro e o incentivo para a busca de um
urologista. Os tratamentos existem na forma oral, em injeções e
implantes. Conheça um pouco mais sobre eles e ajude seu parceiro a
quebrar esse tabu!
Tratamento oral: melhora o fluxo de
sangue para o pênis, melhorando a ereção. As taxas de sucesso variam de
56% a 84%. Os pontos negativos é que não podem ser usados em paralelo a
outros medicamentos vasodilatadores que contenham nitratos e podem não
funcionar para até 30% dos homens.
Tratamento por injeção:
é aplicada no pênis, melhora o fluxo de sangue para o pênis e,
consequentemente, a ereção. As taxas de sucesso variam de 56% a 84%. Os
pontos negativos é que podem gerar priapismo (ereções por mais de quatro
horas que podem causar fibrose no pênis).
Implantes:
apontados como as mais efetivas opções para se obter uma ereção
artificial satisfatória, são seguros e chegam a 97% de eficácia. Podem
ser utilizados implantes maleáveis (prótese composta por dois cilindros
de silicone, com uma haste metálica em seu centro, flexíveis e dobráveis
a 90°, que são colocadas dentro do pênis, deixando-o permanentemente em
estado de ereção) ou inflável (que reproduz o preenchimento do pênis,
imitando o fluxo sanguíneo natural no momento da ereção). Os pontos
negativos são complicações como infecção (3%), erosão (1%) e mau
funcionamento do dispositivo (12%).
Você tem alguma dúvida sobre sexo? Manda para mim no preliminarescomcarol@yahoo.com.br e siga-me no Twitter (@carolpatrocinio).https://br.mulher.yahoo.com/blogs/preliminares/mais-da-metade-dos-homens-brasileiros-sofre-de-141242325.html