Os vigias que prestam serviços para a
Croll, do Rio de Janeiro, no campus da Universidade Federal Fluminense
(UFF), do bairro Aterrado, voltam a denunciar a empresa por estar descumprindo
a lei trabalhista. Em outubro, os funcionários reclamaram da falta do
pagamento em dia e de outros direitos. Desta vez, a categoria reivindica
o pagamento do décimo terceiro salário que ainda não foi pago. Os
funcionários garantem que até agora a empresa não pagou nenhuma das duas
parcelas. Vale lembrar que outra equipe, pela mesma empresa, presta
serviço na UFF da Vila Santa Cecília e que também está com o décimo
terceiro atrasado. Segundo informou um dos vigias, Marcio Ferreira da
Silva, a direção da empresa Croll, que é terceirizada, alega que a UFF
não repassou o dinheiro para acertar com os funcionários. Lembrou que,
com isso, os sete vigias que prestam serviços para a empresa continuam
sem o pagamento. “Eles não querem nem saber se precisamos comer e pagar
contas. É uma falta de respeito com o trabalhador”, reclamou o vigia,
ressaltando que nos próximos dias ele e os amigos pretendem levar o caso
ao Ministério Público (MP). O vigia lembrou ainda que, alguns
colegas foram demitidos em outubro depois que denunciaram a empresa por
falta de pagamento. Garantiu que mesmo depois que o jornal publicou a
matéria, o salário continua sendo pago com atraso, depois do quinto dia
útil. “Agora, eles estão propondo que nós, trabalhadores, peçamos conta,
através de acordo, deixando 40% para eles. Isso não vamos fazer. Ou
eles nos demitem ou acertam tudo com a gente”, frisou o vigia, lembrando
que a categoria, caso não receba o décimo terceiro, vai aguardar o
recesso de fim de ano para acionar a Justiça e o Sindicato de Asseio e
Conservação. “Estamos chateados, pois todo o trabalhador sonha com o
décimo terceiro no final do ano. Em outubro, o grupo de oito vigias,
que contratou advogado particular, esteve na sede do Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), no Aterrado, para denunciar a empresa pelo não
cumprimento das leis trabalhistas. Na ocasião, os representantes da
empresa entraram em contato com os trabalhadores e solicitaram a
presença deles no Rio. Para isso, eles tiveram que arcar com os gastos
de transporte até lá. Na época, o grupo foi advertido. Segundo os
trabalhadores, a direção da empresa informou que, se eles voltassem a se
manifestar seriam punidos, pois não era a primeira vez que o grupo
paralisa as atividades para reivindicar seus direitos. E foi isso o que
aconteceu, um dos trabalhadores foi demitido. A categoria alega que,
além de atrasar o pagamento, a firma não pagava as horas extras dos
funcionários como a lei determina. A direção da UFF, em Volta
Redonda, foi procurada para falar sobre a questão, mas até o fechamento
desta edição ninguém foi localizado. O mesmo aconteceu com a empresa
Croll.http://avozdacidade.com/site/noticias/economia/39134/
Doutor Honoris Causa em Educação e Direitos humanos; ex- servidor na Prefeitura Municipal de Resende/RJ; Ex- Assessor de Gabinete do Prefeito na Prefeitura Municipal de Barra Mansa/RJ; Ex-servidor da Fundação Beatriz Gama de Volta Redonda/RJ. Eleito por três mandatos no Conselho Superior do Instituto Federal do Rio de Janeiro e dois no Conselho Municipal de Juventude de Barra Mansa/RJ. Consultor ad hoc da Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica, avaliando os trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica da 4ª Feira Mineira de Iniciação Científica (4ª FEMIC); Selecionado avaliador em um importante Prêmio de Inovação no estado de Minas Gerais e um outro no Espírito Santo em 2022. Encerrou 2022 recebendo homenagem do Governo Federal através do Programa Pátria Voluntária.