O Índice de Preços ao Produtor (IPP) cresceu 1,16% em novembro do ano
passado, 0,5 ponto percentual superior ao mês imediatamente anterior.
Com o resultado, de outubro a novembro a taxa acumulada no ano passou de
2,75% para 3,94%: alta de 1,19 ponto percentual.
O IPP foi divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A alta de novembro reflete aumento em 20 das 23
atividades pesquisadas, em relação a outubro, com as maiores variações
acontecendo nos segmentos de fumo (2,90%), papel e celulose (2,33%) e
outros equipamentos de transporte (2,26%).
Já as atividades que exerceram as maiores influências na composição
da taxa foram alimentos (com 0,29 ponto percentual); refino de petróleo e
produtos de álcool (0,20); veículos automotores (0,12) e metalurgia
(com 0,11 ponto percentual)
Já no acumulado do ano, alta de 3,94%, as atividades que tiveram as
maiores variações percentuais foram metalurgia (10,48%), bebidas
(8,92%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (8,42%) e calçados e
artigos de couro (7,96%); com as maiores contribuições percentuais sendo
verificados também em metalurgia (0,80 ponto percentual); veículos
automotores (0,68), refino de petróleo e produtos de álcool (0,57) e
outros produtos químicos (com 0,28 ponto percentual).
Em novembro, os preços dos alimentos apresentaram alta de 1,45%, a
maior variação desde a taxa de 1,55% de setembro de 2013. Nos 15 meses
que separam setembro de 2013 de novembro de 2014, houve sete resultados
negativos e oito positivos. Com esse resultado, a maior influência no
indicador das indústrias de transformação (1,16%) foi também do setor de
alimentos, com contribuição de 0,66%, primeiro resultado positivo da
série no ano.
A atividade refino de petróleo e produtos de álcool registrou
variação de 1,80% em novembro de 2014 com relação a outubro, invertendo
resultado negativo do mês anterior. No ano, o setor acumula alta de
5,11%, enquanto o indicador dos últimos 12 meses registra elevação de
8,19%.
Os produtos em destaque para o indicador mensal foram álcool etílico,
asfalto, cimento asfáltico ou outros resíduos de petróleo ou de
minerais betuminosos e óleo diesel e outros óleos combustíveis, todos
com variações positivas, e querosenes de aviação com variação negativa.
A fabricação de veículos automotores registrou em novembro variação
de 1,03% no indicador mensal, alcançando 6,25% no acumulado do ano. Com
relação aos últimos 12 meses, o índice da atividade foi de alta de
5,87%.
Com esses resultados, segundo o IBGE, a atividade exerceu a segunda
maior influência sobre o acumulado do ano, e a terceira maior influência
sobre o índice mensal do IPP. Dentre os produtos mais importantes para o
resultado mensal, veículo para mercadorias a diesel é o único produto
que apresenta resultado. Com informações da Agência Brasil.