O delegado titular da 93ª DP
(Volta Redonda), Antônio Furtado, instaurou hoje um inquérito para
apurar um suposto caso de extorsão sofrido por um homem de 25 anos. Ele
teria sido vítima de um golpe que o obrigou a fazer recargas em
diferentes números de celulares, no valor total de R$ 1,5 mil. Os
aparelhos seriam de presidiários.
As recargas foram efetuadas em uma lotérica do bairro Belmonte, em
Volta Redonda. Segundo a polícia, a vítima contou que teria recebido um
telefonema de um bandido afirmando que a namorada dele havia sido
sequestrada.
Enquanto ele fazia as recargas, um bandido falava com ele por
telefone. O criminoso teria exigido que conforme as recargas eram
executadas ele teria que rasgar os comprovantes.
Quando o valor chegou a R$ 1,5 mil, o homem revelou a funcionária que não tinha dinheiro para pagar pelo serviço e que estava ali a mando de um suposto sequestrador. Um policial, que estava à paisana na loteria, desconfiou da situação e levou a vítima para a delegacia, onde ele prestou depoimento e foi liberado em seguida.
Quando o valor chegou a R$ 1,5 mil, o homem revelou a funcionária que não tinha dinheiro para pagar pelo serviço e que estava ali a mando de um suposto sequestrador. Um policial, que estava à paisana na loteria, desconfiou da situação e levou a vítima para a delegacia, onde ele prestou depoimento e foi liberado em seguida.
A dona da casa lotérica disse que o rapaz chegou ao estabelecimento
muito nervoso e afirmou que antes de fazer as recargas, teria perguntado
a ele se tinha dinheiro para pagar.
- Ele respondeu que sim, mas que o dinheiro estava no carro. Ele
anotou vários números num papel e me pediu que fizesse as recargas que
pagaria depois. Fato que não aconteceu - disse a mulher.
Na delegacia, o jovem explicou que o suposto sequestrador teria
pedido R$ 2 mil para libertar a namorada, mas depois mandou que ele
fizesse recargas nesse valor em números que seriam de telefones de
presidiários. O rapaz afirmou que só depois que se acalmou descobriu que
havia caído em um golpe e que nada tinha acontecido com a namorada.
A proprietária da lotérica e o policial militar também foram para a delegacia, onde prestaram depoimentos.
Furtado explicou que o jovem foi vítima de extorsão e que não ficaria
preso. Já a proprietária da casa lotérica, o policial informou que ela
foi vítima de estelionato.