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Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva -

Momento é de formação de comitês estaduais e municipais, segundo ‘vice’ da UNE

“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. É o que define o parágrafo único do artigo 1° da Constituição Federal de 1988. Ainda assim é muito claro que o Congresso Nacional, por meio de diversos mecanismos, impede a participação popular direta nas decisões políticas, mantendo um sistema onde o jogo político não beneficia o eleitor.

Para a UNE, o plebiscito popular por uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político é a chave para que milhões de brasileiros expressem sua vontade. O Plebiscito, apesar de não ter valor legal, tem uma grande representatividade da vontade da população.
A Plenária Nacional dos Movimentos Sociais aprovou em novembro de 2013 a realização de um Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Nele os brasileiros responderão – em urnas espalhadas por todo país – se são ou não a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político.

A Constituinte Exclusiva dá o direito de o povo eleger representantes legais, ou seja, todos eleitos pela sociedade exclusivamente para atuar na Constituinte, que terão o poder de modificar a nossa política, desta forma Congresso e Judiciário poderiam ter suas regras alteradas pela força popular.

O vice-presidente da UNE, Mitã Chalfun conta que, neste momento, a discussão “ganha corpo” por todo país e o Plebiscito está num momento de massificação pelo interior do país, cursos de formações dos debatedores acontecendo pelos estados, além da criação dos comitês locais e municipais. “O sistema [político] é representativo e não participativo. Precisamos avançar. É importante [a Constituinte] para que a gente consiga debater a construção de uma reforma política que tenha maior participação popular”, declarou o vice-presidente.

“Movimentos sociais ganham muita força. A conjuntura atual é muito diferente da anterior. O plebiscito cria a possibilidade unificar todos os setores da esquerda. Com isso tem-se um caldo político de ideias que leva a sociedade cada vez mais pra frente. Ganhamos uma musculatura”, conclui Mitã.

A ideia é construir de forma coletiva, por meio de comitês em escolas e universidades e plenárias em todos os estados, um debate que esclareça a população a respeito dessa questão. A coleta dos votos ocorrerá de 01 a 07 de 2014 (semana da República) e seu resultado será apresentado aos representantes dos poderes públicos e, a partir daí, a pressão popular só tende a aumentar.

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