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Dia Nacional de Combate ao abuso sexual

Dia Nacional de Combate ao abuso sexual será lembrado em BM


Moacir explicou que a caminhada vai começar às 9 horas


SUL FLUMINENSE
Pelo segundo ano, o mês de maio deve ser marcado por manifestações contra o abuso sexual infantil na região. O Dia Nacional de Combate à Exploração Infantojuvenil é celebrado no dia 18, e a II caminhada contra o abuso de crianças e adolescentes, organizado pelo taxista Moacir Luiz de Souza Filho, já está marcada para o dia 19 de maio.
Esse ano a mobilização vai acontecer nas cidades de Barra Mansa e Angra dos Reis. Pelo segundo ano consecutivo, em Barra Mansa a caminhada vai começar em frente ao supermercado Bramil, na Avenida Domingos Mariano, e segue até a Praça da Matriz, no Centro. O município de Quatis, apesar de ainda não ter sido confirmado, deve se mobilizar para o ato contra a violência sexual. As mobilizações vão contar com a participação do grupo de dança Quadrilha Escorrega que Lá Vai Nós, de Angra.
Moacir Luiz explicou que a intenção é despertar os órgãos públicos e a sociedade para o problema, que segundo pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, é o segundo tipo de violência mais característica em crianças de até 9 anos.
“A primeira caminhada foi um ato simbólico, não tinha estrutura adequada. Hoje, temos apoio de associações de moradores, sindicatos e da secretaria de Assistência Social de Angra”, disse, acrescentando que o município de Quatis deseja mobilizar as demais cidades da região Agulhas Negras.
O taxista ressaltou que, com o crescimento das tecnologias e da internet, houve aumento no número de casos de abuso sexual, o que deve ser despertado na população. Em Barra Mansa, Moacir classificou o assunto como “alarmante”.
“A justiça ainda preserva o flagrante, mas geralmente esses casos são relatos para familiares algum tempo depois. O número de casos aumenta cada dia com a internet, que é algo perigoso quando não acompanhado por familiares”, destacou, acrescentando que entidades sociais e a sociedade civil que desejar, poderá se mobilizar e apoiar o evento.
Moacir destacou que desde a primeira edição da caminhada está tentando criar e regularizar a entidade chamada de Rio mais feliz, sem pedofilia. Ele argumentou que a instituição pretende dar apoio psicológico e jurídico a vítimas e familiares.
“Quando a gente se propôs a entrar nessa luta sabíamos das dificuldades. Por exemplo, ainda não conseguimos registrar o nome da organização. A entidade tem buscado parcerias em outros municípios e tem sido bem aceita”, argumentou.

Disque 100

Disque 100, que é um serviço de proteção de crianças e adolescentes com foco em violência sexual, foi ampliado. Agora, o serviço passou a acolher denúncias que envolvam violações de direitos de toda a população, especialmente os Grupos Sociais Vulneráveis, como crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua, idosos, pessoas com deficiência e população LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).http://www.avozdacidade.com/site/page/noticias_interna.asp?categoria=3&cod=32566