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Página inicialEstudantada Brasileira e a transformação do Brasil !

Estudantada Brasileira e a transformação do Brasil !

Dr. h. c: JOHNES HEBERT VICTAL EVANGELISTA março 24, 2014

Estudantes vão às ruas

Símbolo maior da resistência, eles enfrentaram a ditadura com bolas de gude e pagaram a ousadia com exílio e morte

Constança Rezende
Rio - Eles não eram tantos e nem tinham celulares para gravar imagens como agora. Porém, como nas manifestações de junho passado, fizeram um barulho capaz de ecoar nos quartéis do regime mais duro que o Brasil já teve. Em 1968, o gigante que acordou nas ruas brasileiras, disposto a enfrentar a cavalaria armados com simples bolinhas de gude, era jovem, estudante universitário e carregava o sonho de mudar o mundo. Nem as bombas de gás lacrimogêneo, os tiros de fuzil e o pau-de-arara nos porões da ditadura conseguiram esmagar a utopia.
“Éramos uma minoria insignificante que produziu certo impacto. Não abalamos a ditadura, mas fomos uma picada que doía. A gente desafiava, ia para as ruas e militar não gosta de ser desafiado”, avalia o historiador e ex-presidente da União Metropolitana dos Estudantes (UME), Daniel Aarão Reis. Se o gigante tinha uma voz, ela pertencia ao alagoano Vladimir Palmeira, o grande líder das ruas que reunia milhares de estudantes quando discursava em seu banquinho.
Vladimir Palmeira (centro) foi um líder ativo, inclusive na Passeata dos Cem mil
Foto:  Evandro Teixeira / CPDOC JB
Para ele, os estudantes não tinham tanto peso por não estarem inseridos no contexto social como os operários. “A sociedade não se preocupava com manifestação de estudante, e sim com reforma agrária. As manifestações eram importantes, mas não tinha tinha operário e camponês. Então, os atos foram sempre como um passeio”, disse. Mesmo assim, ele ressalta as vitórias na época, como mais verba para a universidade pública.
Até mesmo antes do golpe os estudantes reivindicavam a gratuidade do ensino superior, brigavam por vagas para todos nas universidades, queriam estar nos órgãos colegiados e opinar pela substituição de professores que achassem ruins. Um dos grandes palcos para as discussões era o Restaurante Calabouço, no Centro do Rio, que oferecia refeições a preços baixos para estudantes, policlínica dentária e um pequeno comércio, até ser fechado pela ditadura. Em uma reação dura da polícia à organização de uma passeata no restaurante, no dia 28 de março de 1968, o estudante Edson Luís foi assassinado pela PM no local. A nitroglicerina se espalhou rapidamente.
O fato desencadeou uma reação mais ativa dos estudantes e, como consequência, o ato mais duro do regime — o Ato Institucional número 5, mais conhecido como AI-5, que suspendia direitos políticos, cassava deputados e senadores e instituia a censura. Para o ex-presidente da Frente Unida dos Estudantes do Calabouço (FUEC), Elinor Brito, a luta passou a ser contra a repressão. “Depois da morte do Edson, surgiram duas expressões: “Um estudante foi assassinado, poderia ser seu filho” era a mais importante. Muitos como eu também entraram para a luta armada na clandestinidade”, lembra Brito, preso e depois trocado pelo embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, sequestrado pela guerrilha do VPR, organização da qual a presidenta Dilma fez parte. No mesmo ano, a Passeata dos Cem Mil levou artistas e intelectuais às ruas contra a ditadura.
Bolas de gude jogadas contra a cavalaria nas ruas
Foto:  Chicarino / 21-06-1968
Mesmo durante a abertura lenta, gradual e segura, no governo do general Ernesto Geisel, os estudantes continuaram a enfrentar a censura e os militares pela anistia aos presos políticos. Um dos presentes no movimento foi o atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que estava no Centro Acadêmico de Direito da Uerj. “Mesmo sem autorização para funcionar, fazíamos um trabalho ideológico. Mas tínhamos a certeza que estávamos lutando pela coisa certa”, disse.
'Os Black Blocs são parasitas', diz Vladimir Palmeira, ex-líder estudantil
Um dos principais líderes das manifestações contra a ditadura, Vladimir Palmeira vive uma vida simples como professor universitário, mas diz que não esqueceu seus ideais. Ele vê as manifestações de hoje com bons olhos, mas critica a depredação do patrimônio, a pouca representação da UNE e a utilização de máscaras, pois “num trabalho de massa se deve mostrar cara.” Para ele, a ferida da ditadura só vai cicatrizar em “talvez dez séculos.”
1. Quais as diferenças das manifestações na época da ditadura para as de hoje?
Éramos bem estruturados, o que o movimento Passe Livre, por exemplo, não é. Iamos desde o centro acadêmico até a UNE, o que dava muito certo. Tinha conotações políticas, mas também era reivindicatório. Mas há o contexto da época. Na democracia, quem se interessa por política pode ir para os partidos. A repressão também não dá para comparar, eles atiravam de fuzil e a gente ia preso, torturado. Pichávamos porque não havia liberdade de expressão. Hoje, acho uma bobagem pichar, estamos num sistema democrático. Quebrar banco também: você deve quebrar o capitalismo, não o banco, que eles vão reconstruir e cobrar de gente. Não vejo vantagem nisso. Quebraram banca de jornal, coitado do pobre trabalhador...Não tem sentido, assim como num trabalho de massa se deve mostrar a cara. Esses black blocs são parasitas das manifestações. Se gostam de brigar, chamem a polícia para um torneio e não atrapalhem os manifestantes que vão para as ruas.
2. Como vê a UNE de hoje?

Ela parece muito com a UNE de antes do golpe, muito ligada ao estado. Os ministérios atuavam muito, como o do Trabalho e Educação. Hoje, ela é muito pouco representativa, assim como os movimentos estudantis em seu conjunto. Mas nossa democracia também não atrai tanto porque os partidos são de baixa categoria. Dá um certo cansaço, não é como uma ditadura que você tem que enfrentar porque ela não te deixa falar. O que o centro acadêmico faz é passar as recomendações dos partidos políticos.
3. O povo apoiou o golpe?

Tudo tem participação civil, porque ela não é uma corporação, tem todo o tipo de gente. Mas a ditadura é militar. Dizer que não foi é tentar dissolver os crimes que os militares cometeram. O problema é que as Forças Armadas daquela época são as mesmas de hoje e o currículo de ensino é o mesmo, o que pode dar margem até para um futuro golpe.
4. Por que, após 50 anos, a ditadura ainda é uma ferida?

Porque foi uma experiência traumática para sociedade e porque não puniram torturadores. Vira e mexe as famílias estão procurando cadáveres para enterrar seus mortos. Além disso, queimaram documentos e as pessoas têm direito de saber o que se passou. Ela vai cicatrizar, talvez, daqui há dez séculos. O cara torturado vai levar isso para a vida inteira.
Calabouço vira documentário
Além das manifestações nas ruas, os estudantes viram na cultura outra forma de protestar. A partir disso surgiram o Movimento da Cultura Popular (MCP) e o Centro Popular de Cultura (CPC), que realizavam festivais de música e cinema como forma de inclusão social. Também produziam peças e faziam a edição de livros. O início de 1972 também ficou conhecido como ‘O verão do desbunde’, quando muitos jovens resolveram “perder o autodomínio”, e deixar de lado a militância, influenciados pela onda de paz e amor hippie que dominava os Estados Unidos e chegava ao Brasil.
Até hoje a ditadura ainda serve de inspiração para a produção cultural, como o filme ‘Calabouço 1968 — Um tiro no coração do Brasil’, que conta sobre o movimento estudantil que resultou no assassinato do estudante Edson Luís no restaurante. O filme será lançado sexta-feira, na OAB do Rio. O produtor, Paulo Gomes, fez parte da militância estudantil e foi preso pela ditadura e mandado para a prisão, na Ilha Grande. Um dos entrevistados no documentário é seu irmão, Ezequiel, que perdeu a mão em uma manifestação com uma bomba disparada pelos militares.
Vídeo:  Cesar Maia fala sobre prisão em Ibiúna e exílio no Chile






Entrevista concedida à repórter Rozane Monteiro
ESTUDANTES QUE LUTARAM CONTRA A DITADURA
José Dirceu
Foto:  Arte O Dia
José Serra
Foto:  Arte O Dia
Fernando Gabeira
Foto:  Arte O Dia
Franklin Martins
Foto:  Arte O Dia
José Genoíno
Foto:  Arte O Dia

Vladimir Palmeira

http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2014-03-24/estudantes-vao-as-ruas.html
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Dr. h. c: JOHNES HEBERT VICTAL EVANGELISTA

Postado por Dr. h. c: JOHNES HEBERT VICTAL EVANGELISTA

Doutor Honoris Causa em Educação e Direitos humanos; ex- servidor na Prefeitura Municipal de Resende/RJ; Ex- Assessor de Gabinete do Prefeito na Prefeitura Municipal de Barra Mansa/RJ; Ex-servidor da Fundação Beatriz Gama de Volta Redonda/RJ. Eleito por três mandatos no Conselho Superior do Instituto Federal do Rio de Janeiro e dois no Conselho Municipal de Juventude de Barra Mansa/RJ. Consultor ad hoc da Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica, avaliando os trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica da 4ª Feira Mineira de Iniciação Científica (4ª FEMIC); Selecionado avaliador em um importante Prêmio de Inovação no estado de Minas Gerais e um outro no Espírito Santo em 2022. Encerrou 2022 recebendo homenagem do Governo Federal através do Programa Pátria Voluntária.

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Doutor Honoris Causa em Educação e Direitos humanos; ex- servidor na Prefeitura Municipal de Resende/RJ; Ex- Assessor de Gabinete do Prefeito na Prefeitura Municipal de Barra Mansa/RJ; Ex-servidor da Fundação Beatriz Gama de Volta Redonda/RJ. Eleito por três mandatos no Conselho Superior do Instituto Federal do Rio de Janeiro e dois no Conselho Municipal de Juventude de Barra Mansa/RJ. Consultor ad hoc da Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica, avaliando os trabalhos de Iniciação Científica e Tecnológica da 4ª Feira Mineira de Iniciação Científica (4ª FEMIC); Selecionado avaliador em um importante Prêmio de Inovação no estado de Minas Gerais e um outro no Espírito Santo em 2022. Encerrou 2022 recebendo homenagem do Governo Federal através do Programa Pátria Voluntária.
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