Nesta quinta-feira a convite da minha querida amiga Claudia Moraes, presidente da APADEM Volta Redonda-RJ estive participando da Audiência Pública sobre Autismo e entrega de medalha Tiradentes ao advogado Luciano Aragão, do Grupo de Pais Mundo Azul, na ALERJ.Estavam presentes membros da APADEM, representantes da OAB-RJ, amigos e familiares do Luciano um grande guerreiro pela a causa mundo azul além de demais autoridades presentes.Houve uma transmisão ao vivo que ocorreu via TV ALERJ, a presidente da APADEM falou sobre autismo conforme podemos assistir no vídeo abaixo. Claudia Moraes, foi a representante APADEM e  foi a representante dos pais de autistas do Estado do Rio, fazendo um discurso em favor do cumprimento da Lei 6169/12 que prevê a implantação de centros de atendimento para autistas em 8 cidades do Estado.O Deputado Nelson Gonçalves estava por lá e fez uma fala também.
 
Agradeço muito meus amigos da APADEM e sempre que precisarem deste blogueiro Johnes Hebert estou as ordens para colaborar! Esta é uma causa que começo a defender/lutar em Barra Mansa-RJ e espero que o poder legislativo da cidade comece a olhar com maior carinho para implementação de uma legislação específica no municipio e comece ofertar políticas públicas.O público presente a todo momento ficaram muito emocionados com várias falas no decorrer do evento;Logo depois das falas dos convidados da mesa e homenagens ao Luciano deu-se início a várias salvas de palmas! No final houve um coquetel;

 Presidente Claudia Moraes-APADEM




Nelson Gonçalves

 


O QUE É O AUTISMO?


O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.

Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em crianças do sexo masculino.

Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente e a fala, usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele, parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.

Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados, amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam graus variáveis de deficiência intelectual. 

Alguns, ao contrário, apresentam alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas - como ter muita facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências' do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.