O município de Barra Mansa
está sediando um curso da IUBAAM (Iniciativa Unidade Básica Amiga da
Amamentação), voltado para profissionais da saúde dos municípios da Região
Médio Paraíba, entre eles enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, médicos
e dentistas. A capacitação, realizada no auditório do Parque Municipal de
Saudade, teve início nesta segunda-feira, dia 13, e segue até a próxima
quarta-feira, dia 15.
De acordo com a coordenadora
da Atenção à Saúde de Barra Mansa, Ana Lucia Naves Alves, o município foi
escolhido para sediar a capacitação por ser o Polo de Aleitamento Materno da
região. “O objetivo deste curso é capacitar esses profissionais para que eles
sejam multiplicadores do aleitamento materno em seus municípios”, ressaltou,
acrescentando que o curso será ministrado por profissionais de saúde dos
municípios do Médio Paraíba.
Segundo Ana Lucia, Barra
Mansa já teve um dos melhores índices de aleitamento materno do país, mas
ultimamente esses números caíram. No entanto, ela informou que está sendo feito
um trabalho para que o município volte a ter esse índice. “Estamos capacitando
todos os profissionais da atenção básica e do Hospital da Mulher, retomando a
Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e preparando
diversas ações para a Campanha Mundial de Aleitamento Materno que acontecerá em
agosto”, disse.
A abertura do curso contou
com a participação da coordenadora do Grupo Técnico de Aleitamento Materno da
secretaria estadual de Saúde, Gisele Peixoto, que falou sobre a situação do
aleitamento no estado e no país e a Política Nacional de Aleitamento Materno. Segundo
ela, a recomendação da Organização Mundial de Saúde é de que o aleitamento
materno exclusivo seja feito até os 06 meses e continuada até os 02 anos de
idade ou mais. “É bom esclarecer que aleitamento materno exclusivo é somente o
leite materno, sem água, chá ou suco”, frisou.
Gisele falou também da
importância do aleitamento materno, tanto para a mãe quanto para o bebê. “Um
ganho para ambos é com relação à questão afetiva, pois aproxima a mãe e o bebê.
As mães que amamentam têm menos chances de ter câncer de mama e de ovário, além
de geralmente recuperar o peso anterior à gestação mais rápido. Já para os bebês
é importante, pois eles adoecem menos e, quando adoecem, a recuperação é mais
rápida, além de ser mais econômico e prático”, comentou.