Sabe aquele amigo a pilhas que as
mulheres guardam com tanta estima e um pouquinho de segredo dentro da
gaveta de calcinhas? Então, originalmente, ele foi criado com um
propósito terapêutico: o de curar a histeria, uma doença mental que se
manifestava majoritariamente em mulheres e que trazia implicações
físicas às pacientes. Isso mesmo: lá pelos idos do século XIX, ter um vibrador não tinha nadinha de erótico.
Em muitas pacientes, a histeria causava
insônia, irritabilidade e ansiedade. Aí, a solução para dar conta desse
quadro clínico era uma velha conhecida nossa, saída que até hoje
utilizamos quando precisamos relaxar: a tão estimada masturbação. Quando
a enferma tinha um marido, a recomendação médica era que ele a
masturbasse. Quando não, os próprios médicos faziam sessões de massagens
no clitóris das moças.
Porém, como mulher é fogão a lenha e
demora bastante pra esquentar, em 1869, o médico norte-americano George
Taylor, na intenção de poupar o tempo dos colegas de profissão, teve a
grande ideia e criou o primeiro vibrador. E se hoje são as pilhas que
garantem a energia daquele companheiro que nunca pede arrego nas horas
mais calientes, quando o objeto foi inventado – acredite! – ele era
movido a vapor.
Para conhecer um pouquinho mais sobre a curiosa história do vibrador, a gente recomenda esta matéria aqui,
publicada no blog da Revista Super Interessante. É… Agora vocês,
homens, têm mais um motivo pra lá de nobre para não encarar os nossos
queridos vibradores como inimigos. E fiquem tranquilos: enquanto eles
não aprenderem a beijar na boca, a falar sacanagem nos nossos ouvidos e a
fazer cafuné enquanto assistimos àquele filmezinho debaixo das
cobertas, vocês continuam necessários e insubstituíveis.