A diferença entre como ele se vê e como
ele gostaria de ser é muito grande. Esta distorção pode causar problemas
na formação da personalidade.
Quinze figuras de tamanhos diferentes foram apresentadas por
Marcela Guimarães Cortês, da Universidade Federal de Minas Gerais a
1.007 jovens, entre 11 e 17 anos de idade. O resultado mostrou que 80%
dos adolescentes estavam insatisfeitos com o corpo, mas apenas 20%
estavam acima do peso. “Até seis pontos de diferença entre estas
figuras. Então a gente vê uma insatisfação bem grande com o corpo”, diz a
pesquisadora.
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Uma das adolescentes apontou uma figura maior para representar como ela se enxerga e, sem perceber, escolheu como gostaria de ser: exatamente a figura que corresponde ao tamanho dela hoje. “Isto a gente chama de distorção corporal, que as pessoas elas percebem o corpo ou maior ou menor do que ele realmente é", explica Marcela.
A rejeição ao corpo foi maior entre as meninas de famílias de baixa renda. Já os meninos, quanto melhor a condição financeira, maior a insatisfação com a aparência.
Dependendo do grau, a percepção distorcida da própria imagem pode virar um problema na rotina do adolescente. Dificuldade de relacionamento e comportamento anti-social provocam efeitos negativos em uma fase tão importante da vida.
Queda nas notas escolares, baixa auto-estima e falta de interesse por tudo são outros sintomas de insatisfação
O apoio da família é fundamental, garante a psicóloga Fernanda Sobreira. “Cobrar do adolescente nem sempre é a melhor atitude. Se a família inteira muda de hábitos, sem obsessão. Porque senão ele vira o alvo e virando o alvo dificilmente nós vamos conseguir ajudá-lo".
Encontrar uma atividade física que o adolescente goste é outro conselho para perder peso e conhecer melhor o corpo.Faça o teste Aqui
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Uma das adolescentes apontou uma figura maior para representar como ela se enxerga e, sem perceber, escolheu como gostaria de ser: exatamente a figura que corresponde ao tamanho dela hoje. “Isto a gente chama de distorção corporal, que as pessoas elas percebem o corpo ou maior ou menor do que ele realmente é", explica Marcela.
A rejeição ao corpo foi maior entre as meninas de famílias de baixa renda. Já os meninos, quanto melhor a condição financeira, maior a insatisfação com a aparência.
Dependendo do grau, a percepção distorcida da própria imagem pode virar um problema na rotina do adolescente. Dificuldade de relacionamento e comportamento anti-social provocam efeitos negativos em uma fase tão importante da vida.
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O apoio da família é fundamental, garante a psicóloga Fernanda Sobreira. “Cobrar do adolescente nem sempre é a melhor atitude. Se a família inteira muda de hábitos, sem obsessão. Porque senão ele vira o alvo e virando o alvo dificilmente nós vamos conseguir ajudá-lo".
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