A greve de professores das instituições federais de ensino superior completou ontem dois meses, com governo e docentes em um impasse: os ministérios do Planejamento e da Educação apresentaram uma proposta de reajuste salarial; já o principal sindicato que representa a categoria, o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), diz que ela não atende às demandas da categoria e pede sua rejeição.
A paralisação atinge 58 das 59 federais -a única que não aderiu foi a UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte).A próxima reunião com o governo está marcada para o próximo dia 23. Além disso, o Andes recomendou a radicalização das ações da greve, “ampliando a paralisação”.  Os sindicatos filiados a ele têm até sexta-feira (20) para enviar ao Andes os resultados das assembleias locais para, a partir daí, ser construída uma posição unificada.