No programa semanal Café com a
Presidenta, Dilma avaliou o Ciência sem Fronteiras como uma das
iniciativas mais importantes do governo. Ela lembrou que os estudantes
selecionados terão contato com o que há de mais avançado em ciência e
tecnologia. Os cursos escolhidos devem ser nas áreas de ciências exatas,
ciências médicas, ciência da computação e engenharia.
“Quando esses estudantes voltarem, vão
trazer conhecimento para aplicar aqui no Brasil e vão ajudar a nossa
indústria e o governo a fazer tecnologias novas e a provocar processos
de inovação dentro das empresas”, disse.
Segundo ela, o país já conta com quase
3.700 estudantes no exterior iniciando os cursos. Até o fim de abril, a
meta é selecionar 10.300 bolsistas e, até junho, mais 6 mil bolsistas,
totalizando 20 mil alunos beneficados.
A presidenta explicou que, para ser
escolhido, o estudante deve conseguir mais de 600 pontos no Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem). Uma premiação nas chamadas olimpíadas
do conhecimento também pode ajudar a garantir uma vaga. É preciso ainda
falar o idioma do país e ter boas notas, já que as universidades
estrangeiras têm um processo interno de seleção bastante rigoroso.
“O critério de escolha do Ciência sem
Fronteiras é o do mérito, que leva em conta o desempenho e o esforço do
estudante. Com isso, estamos abrindo oportunidade a todos, inclusive
para aqueles alunos de famílias pobres e que jamais conseguiriam pagar
os custos de estudar no exterior”, concluiu.
Fonte: Agência Brasil