Relatos, fotos e palestras vão revelar a história do carnaval desde 1900, quando os blocos de embalo já utilizavam de carros alegóricos para fazer protestos e manifestações
 Você sabia que por volta de 1900, existiam em Barra Mansa três grandes grupos carnavalescos? Os Coiós, Os Filhos da Lua e Os Chorões. O último era o mais popular, por ser o mais crítico e se apresentou no carnaval de 1900, da seguinte forma: Um carro alegórico em forma de uma corbeille de flores, em homenagem ao povo. No segundo carro, um enorme pau-de-sebo representando o pobre tentando subir e sempre
escorregando. No terceiro carro os BIS – K – TS da cidade. O quarto carro foi denominado de angu de caroço, em homenagem ao caos político. O quinto carro foi denominado de “quem tem padrinho não morre pagão”. No último carro, um infernal Zé Pereira.
Estas e outras várias histórias do carnaval de Barra Mansa começam a ser contadas no dia 10, quando a Academia Barramansense de História abre, pelo segundo ano consecutivo, o projeto “Fragmentos do Carnaval Barramansense de Ontem e Hoje, com os Acadêmicos no Samba”. A intenção é resgatar anos de memórias das folias de carnaval com exposição de fotos, depoimentos e palestras.
No carnaval de 1926, desfilaram pelas ruas da cidade, os seguintes blocos: dos Cartolas, dos Clubes de Futebol, das Pierretes, dos Jogadores do Barra Mansa, dos Distritos, da Tuna da Saudade, das Sempre Vivas ou Bloco da Laura, do Azul e Branco e dos Democráticos de Barra Mansa, totalizando nove blocos animando a cidade.
A Academia Barramansense de História fica na Rua Barão de Guapy, nº 141 – Casa 2 – Centro – Barra Mansa – RJ. Tel: (24) 9999-9387

Programação
Dia 10 de fevereiro, às 19 horas, no museu da história de Barra Mansa palestra com José Carlos Lopes sobre os 80 anos do carnaval no Rio de Janeiro; após a palestra, inauguração da mostra em homenagem aos carnavais de Barra Mansa, no museu da história de Barra Mansa;
Dia 11 de fevereiro, às 17 horas, em frente ao museu grupos carnavalescos tocando músicas de carnaval, novas e antigas, e batalha de confetes;
Dia 12 de fevereiro, das 9 horas às 12 horas, terreirão da ABH, em frente ao museu, que estará aberto para receber visitas, e onde os acadêmicos colherão depoimentos de pessoas ligadas ao samba. http://www.folhadointerior.com.br/v2/page/noticiasdtl.asp?id=41797