Uma denúncia ou boato poderá será investigada pela polícia. Falsos pesquisadores estariam colhendo dados em filas de cinemas da cidade. Os jovens seriam os alvos dos espertalhões, que, em posse das informações obtidas, aguardam a vítima entrar para assistir ao filme e ligam para a casa da família, inventando um suposto sequestro.

Os estelionatários anotam nomes e números de telefones dos jovens, antes de eles entrarem para assistir à sessão de cinema - e são orientados a não ligarem os celulares, com desculpa de não atrapalhar o filme.

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Em seguida, como a sessão leva cerca de duas horas de duração, os estelionatários ligam para casa do entrevistado e mandam que seja depositado dinheiro em contas bancárias fornecidas por eles, para libertar o suposto sequestrado. Geralmente, informam sobre as características físicas e como as vítimas estariam vestidas.


- São detalhes que convencem quem está sofrendo a chantagem do outro lado da linha telefônica, que, naturalmente, vai ligar para o filho e não conseguirá falar com ele, que naquela hora está no cinema e com o aparelho desligado - explicou um policial, que foi procurado pelo DIÁRIO DO VALE para falar sobre o assunto.


Ele orientou, caso isso esteja realmente ocorrendo, que a pessoa procure se informar sobre a procedência da pesquisa, antes de fornecer algum dado pessoal ou número de celular para desconhecidos. O delegado titular da 93ªDP, Adilson Palácio, disse que ainda não recebeu nenhuma denúncia de falsos pesquisadores e nenhuma vítima que teria passado por situação parecida.
- Mas, se isso vier a ocorrer, vou investigar - disse o policial.

FONTE:DIARIO DO VALE