O Ministério da Saúde lançou a campanha de diagnóstico precoce da Aids no pós-carnaval. A recomendação é que os foliões e foliãs que fizeram sexo sem camisinha busquem os serviços de saúde e façam o teste cerca de 30 dias após o sexo desprotegido. Na cidade do Rio, o teste é oferecido em sete centros: é possível fazer o diagnóstico em 15 minutos através do teste rápido.
“A pessoa que se expôs a sexo desprotegido, usou drogas compartilhando seringas ou sofreu algum acidente em que teve contato com sangue de outra deve fazer o teste. Não adianta fazer hoje porque é preciso que o corpo produza anticorpos contra o HIV, o que ocorre, em média, 30 dias após a contaminação”, explica Eduardo Barbosa, diretor adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites virais do Ministério da Saúde.
Barbosa explica ainda que pessoas que fizeram sexo sem preservativo e descobriram que o parceiro é soropositivo devem buscar o serviço público. “Vai ser feita uma avaliação e o paciente pode receber a terapia pós-exposição com antirretrovirais. Mas para que isso ocorra, o risco de contágio tem que ser elevado porque os medicamentos são fortes e causam efeitos colaterais”, adianta Barbosa, acrescentando que mais informações podem ser obtidas através do disque Saúde no 0800611997.
Gerente do Programa de DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde, Lílian Lauria explica que até adolescentes podem fazer teste nos Centros de testagem e Aconselhamento (CTAs). No Rio, há CTAs no hospital Rocha Maia, em Botafogo, na Maternidade Herculano Pinheiro, no Hospital Gaffrée e Guinle, no Maracanã, e no Hospital Escola São Francisco de Assis, no Centro. Os Centros de Saúde Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea, e Belizário Penna, em Campo Grande, e a a Policlínica Lincoln de Freitas Filho, em Santa Cruz, também fazem o teste.
Fonte:O Dia