O município foi o pioneiro em todo o Estado a iniciar as instalações das Academias da Terceira Idade, conhecidas como ATI, no ano passado. Segundo o secretário de Juventude, Esporte e Lazer, João Luiz Cuntin de Rezende, o Jojô, atualmente são sete academias em pleno funcionamento e outras cinco ainda serão implantadas.

- Acredito que dentro de dois meses as outras já possam estar em condições de uso. O que gerou a demora da instalação das outras foi o período de chuva, já que é necessário um bom tempo para a fixação dos equipamentos na base de concreto. Elas são bem aceitas e existe um grande número de pedidos para a instalação de muitas outras, mas é preciso realizar um estudo da área e verificar se é apropriada - disse o secretário.

De acordo com Jojô, que não revelou as outras localidades que receberão as novas academias, é necessário que o local seja próximo a uma praça pública onde tenha ocorrência de sombra. No entanto, o maior problema enfrentado na ATI é sua utilização por jovens que chegam a usar objetos para dar a elas a característica de aparelhos para musculação.

- Elas são exclusivamente para as pessoas da terceira idade, não são para jovens e nem para crianças, que podem acabar se machucando ou estragando aparelhos - afirma.

O horário de maior frequência nas academias é das 7h às 9h30, de segunda a sexta-feira. Nesse período um grupo de quatro profissionais de educação física juntamente com estagiários percorre as ATI's com o objetivo de prestarem orientações aos usuários.

Marlúcio Franco da Rocha é um dos instrutores e contou que dentre as orientações para a utilização dos aparelhos estão incluídas também a boa alimentação e a observação para não fazerem exercícios em jejum, além de solicitarem deles que consultem um médico para que a liberação de exercícios seja atestada.

- Além de toda a orientação o objetivo é despertar nas pessoas o interesse e a importância da atividade física para própria saúde. Muitos relatam que tiveram melhoras consideráveis ao ponto dos médicos poderem diminuir o uso dos remédios. Aqui eles também ampliam o contato social e fazem amizades - contou.

Esse é o caso de Luiz Cezar Martins de Souza, de 59 anos, que frequenta a ATI do Parque da Preguiça, no Centro. Ele contou que sempre fez caminhadas, mas só depois que aliou as caminhadas a atividades físicas é que pode sentir melhoras.

- Antes de começar meu colesterol estava em 222, agora ele já abaixou para 148 e a médica me parabenizou - comemora.
Fonte:Diário do Vale